Dependendo das características dos objectos apresentados para venda, um leilão pode ser simplesmente uma forma de conseguir pechinchar ou uma ocasião para adquirir peças raras, preciosas ou valiosas, tornando-se então num verdadeiro acontecimento social, que desperta o interesse e curiosidade do público e da comunicação social. Fazem-se leilões de quase tudo, desde «Perdidos e achados» e recheios de habitações a obras de arte e antiguidades, que são vendidas por vezes por somas astronómicas. Os leilões são sempre anunciados com antecedência nos jornais e, em alguns casos, citados noutros meios de comunicação social. Antes da sessão, os lotes — objectos ou grupos de objectos — são expostos durante algum tempo) para que o público os possa examinar. Em determinados casos, os lotes são levados a leilão com uma base de licitação, ou seja o preço mais baixo que o vendedor está disposto a aceitar. Os leilões regem-se por regulamentos sobre as condições de venda, impressos nos catálogos ou expostos na sala de leilões. Ao iniciar o leilão de um lote, o leiloeiro faz um lance de abertura por um montante à volta do que calcula ser o preço final. A licitação desenrola-se de acordo com o maior ou menor interesse despertado pelo lote em causa. Ao ser atingido um determinado valor, e se não houver mais lances, o leiloeiro deixa cair o martelo, indicando que o lote foi vendido. Se nunca assistiu a um leilão e pretende adquirir um objecto que vai ser posto à venda, informe-se previamente, junto da agência leiloeira, sobre as condições e eventual base de licitação. Tente fazer-se acompanhar por uma pessoa habituada a licitar para não correr o risco de, arrastado pelo entusiasmo, exceder os limites ditados pelo seu bom senso e pelas suas disponibilidades financeiras. Não se esqueça de que ao preço do objecto que quer comprar acresce a comissão da agência leiloeira e ainda, sobre essa comissão, o IVA à taxa de 17%. Se quiser vender objectos, contacte e encarregue dessa tarefa uma agência leiloeira que tenha uma boa reputação.