Não é preciso ser um génio para saber que a inteligência pode ajudá-lo a viver mais tempo. Em geral, as pessoas inteligentes sabem melhor o que devem fazer para se manterem saudáveis, para terem acesso a recursos preciosos (designadamente cuidados de saúde) e para lutar pelo melhor tratamento.
Isto pode ser apenas uma questão de prosperidade – as pessoas com um QI mais alto tendem a conseguir empregos mais bem pagos e dispõem de meios para ter uma vida mais saudável e um melhor tratamento médico. Se nasceu pobre ou em circunstâncias sociais difíceis, é complicado libertar-se das tensões da vida, por muito inteligente que seja.
Mas talvez o factor subliminar mais importante seja o tabagismo. Um Estudo de Saúde Mental realizado na Escócia permitiu concluir que as crianças com um QI mais baixo corriam um risco maior de morrer de cancro do pulmão e do estômago e de doenças cardiovasculares, sobretudo porque têm uma propensão maior para fumar como os adultos.
De acordo com investigadores da London School of Economics, o QI é particularmente importante quando se trata de lidar com os perigos da vida moderna. Recorrendo a dados do Banco Mundial e das Nações Unidas, estes investigadores descobriram que, nos países desenvolvidos, o QI estava sete a oito vezes mais ligado à esperança de vida do que os rendimentos individuais. Mas nas sociedades primitivas em que os riscos da vida moderna não existiam a riqueza era muito mais importante.
Portanto, se viver no mundo moderno, faça tudo o que puder para cuidar bem do seu cérebro. E se não conseguir aumentar o seu QI, escolha um parceiro inteligente que o estimule.