Os acessos de diarreia que se prolonguem por mais de meio dia podem ser perigosos no caso de bebés com menos de 1 ano ou pessoas idosas que se encontrem debilitadas, pois a perda de líquidos pode provocar desidratação; consulte o seu médico. Nos outros casos, o acesso cura-se geralmente por si ao fim de um dia ou dois se o doente descansar, não comer e beber muitos líquidos.
No caso de uma criança ou um adulto normalmente saudáveis, consulte o médico se o acesso persistir durante mais de três dias ou for anormalmente grave ou acompanhado de vómitos frequentes, dores abdominais, febre alta ou sangue nas fezes. Consulte também o médico se aparecerem várias pessoas com diarreia ao mesmo tempo ou o doente voltou há pouco tempo do estrangeiro.
Os acessos ocasionais de diarreia podem ser devidos a excessos alimentares ou de bebida, stress ou a uma infecção vírica ou bacteriana. A repetição dos acessos pode constituir um sintoma de uma alergia alimentar ou uma irritação intestinal, pelo que deve consultar o seu médico.
Não é preciso modificar a alimentação dos bebés criados ao peito que estejam com diarreia, mas a mãe deve evitar os pratos muito condimentados, como, por exemplo, o caril.
Se o bebé está a ser alimentado a biberão, consulte o seu médico, que lhe dará indicações para alterar a alimentação e medicará, se necessário.
Diarreias de viagem
Antes de partir em viagem, principalmente se vai para um país quente, peça ao seu médico que lhe aconselhe medicamentos que permitam tratar as perturbações digestivas.
Os alimentos de alto risco que devem ser evitados em férias são, entre outros, a fruta e os legumes crus, os mariscos crus, a carne mal passada, os alimentos à base de ovos, as natas e a maionese. E só deverá consumir gelados cuja proveniência e condições de conservação sejam garantidas.