RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO
1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO
Cordodopa Forte, Solução para perfusão, 200 mg/5 ml
2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA
Cada 5 ml de solução contêm 200 mg de Cloridrato de Dopamina
Excipientes, ver secção 6.1
3. FORMA FARMACÊUTICA
solução para perfusão.
4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS
4.1. Indicações terapêuticas
O Cloridrato de Dopamina administrado em solução para perfusão é indicado nacorrecção dos desequilíbrios hemodinâmicos que se verificam no choque devidoa enfarte do miocárdio, traumatismo, septicémia endotóxica, cirurgia cardíaca,insuficiência renal e descompensação cardíaca crónica, como se verifica nainsuficiência congestiva refractária.
Quando necessário, deve restabelecer-se o volume circulatório ou completá-locom um expansor de plasma adequado ou sangue total, antes de proceder àadministração do Cloridrato de Dopamina.
4.2. Posologia e modo de administração
O concentrado para solução para perfusão de Cloridrato de Dopamina deve serdiluído previamente em solução de dextrose a 5% ou soro fisiológico, produzindouma solução para perfusão que é administrada numa veia de grande calibre, pormeio de um catéter ou agulha para perfusão i.v.
Velocidade de administração:
Não se recomenda a administração de Dopamina na veia umbilical por meio deum catéter.
O Cloridrato de Dopamina em solução para perfusão não deve ser administradoatravés de um sistema i.v. vulgar, regulado apenas pela gravidade e
mecanicamente. Deve usar-se unicamente uma bomba de perfusão, a qual épreferida em relação à bomba volumétrica.
A velocidade de administração para cada doente deve ser titulada para aresposta hemodinâmica ou renal desejada à Dopamina. Ao realizar-se atitulação para o aumento desejado na pressão sanguínea sistólica, podeexceder-se a velocidade de dosagem óptima para a resposta renal,necessitando, portanto, de uma redução na velocidade, depois da situaçãohemodinâmica ter estabilizado.
Velocidades de administração superiores a 50 mcg/Kg/minuto foram usadas comsegurança em adultos em situação de descompensação circulatória avançada.
Se a retenção de fluidos não desejada for preocupante, o ajuste daconcentração do produto pode ser preferido relativamente ao aumento navelocidade de fluxo de uma diluição normal menos concentrada.
Tratamento sugerido:
1. Quando necessário, aumentar o volume sanguíneo com sangue total ouplasma até que a pressão venosa central seja de 10 a 15 cmH20 ou a pressãoda via pulmonar de 14 a 18 mmHg.
2. Começar a perfusão da solução de Cloridrato de Dopamina com doses de 2 a
5 mcg/Kg/minuto em doentes adultos ou crianças que possivelmente respondema aumentos ligeiros na tensão cardíaca e perfusão renal.
Em doentes em situação clínica mais grave, começar a perfusão do Cloridratode Dopamina com doses de 5 mcg/Kg/minuto e aumentar gradualmente usandoincrementos de 5 a 10 mcg/Kg/minuto até uma velocidade de 20 a 50mcg/Kg/minuto, segundo as necessidades.
Se forem necessárias doses superiores a 50 mcg/Kg/minuto, deverá verificar-sefrequentemente a excreção urinária. Caso o fluxo urinário comece a diminuir naausência de hipotensão, deve ser considerada a redução da dose de Dopamina.
Foi previamente verificado que mais de 50% dos doentes foram mantidossatisfatoriamente com doses inferiores a 20 mcg/Kg/minuto.
Nos doentes que não respondem a estas doses com aumento adequado dapressão arterial e do débito urinário, podem ser tentados aumentos adicionais de
Dopamina, numa tentativa de estabelecer uma pressão arterial adequada eperfusão central.
3. O tratamento de todos os doentes requer avaliação constante da terapêutica,relativamente ao volume sanguíneo, aumento da contractilidade cardíaca, débitourinário, débito cardíaco, pressão sanguínea e distribuição da perfusãoperiférica.
A dose de Dopamina deve ser ajustada segundo a resposta do doente. Adiminuição da percentagem estabelecida de fluxo urinário, aumento dataquicardia ou o desenvolvimento de novas disritmias, são razões paraconsiderar uma diminuição ou suspensão temporária da dose.
4. Como com todos os produtos potentes administrados intravenosamente,deve-se ter especial cuidado no controlo da velocidade de perfusão, de modo aevitar a administração inadvertida de um bólus de produto.
Cloridrato de Dopamina tem sido administrado a partir do nascimento emdoentes de todas as idades.
Apesar da escassa existência de relatórios sobre velocidades de perfusão emneonatais até 125 mcg/Kg/min, a maioria dos relatórios sobre doentespediátricos descreve uma dose similar (na ordem de mcg/Kg/min) à dos doentesadultos.
Nos estudos clínicos relativos à Dopamina injectável não foram incluídos umnúmero suficiente de indivíduos, com idade igual ou superior a 65 anos, paradeterminar se estes respondiam de forma diferente relativamente aos sujeitosmais novos. Noutra experiência clínica reportada não foram identificadasdiferenças nas respostas entre os doentes idosos e os mais novos. De umaforma geral, a selecção da dosagem para doentes idosos deve ser cuidadosa,iniciando, geralmente, na dose mais baixa, reflectindo a frequência dodecréscimo das funções hepática, renal ou cardíaca, e de doença concomitanteou outra terapêutica medicamentosa.
4.3. Contra-indicações
Hipersensibilidade ao Cloridrato de Dopamina ou a qualquer dos excipientes.
O Cloridrato de Dopamina não deve ser usado em doentes comfeocromocitoma.
O Cloridrato de Dopamina em soluções de dextrose sem electrólitos (veículo dediluição), não deve ser administrado simultaneamente com sangue, através domesmo sistema de perfusão, devido à possibilidade de ocorrerpseudoaglutinação dos glóbulos vermelhos.
A Dopamina não deve ser administrada na presença de taquiarritmias nãocorrigidas ou fibrilhação ventricular.
4.4. Advertências e precauções especiais de utilização
Não adicionar qualquer substância alcalinizante, dado que a Dopamina sofreinactivação em solução alcalina.
O concentrado para solução para perfusão de Cloridrato de Dopamina contémmetabissulfito de sódio, composto que pode provocar reacções do tipo alérgicoincluindo sintomas anafiláticos e perigo de vida, ou episódios de asma menossevera, em indivíduos sensíveis. A prevalência global da sensibilidade ao sulfitona população em geral é desconhecida e provavelmente baixa. Estasensibilidade é observada mais frequentemente na população asmática do quena não asmática.
Não existem dados suficientes que permitam definir com exactidão as doses elimitações da sua utilização na criança.
A administração em excesso de soluções isentas de potássio pode resultar emhipocaliémia significativa. A administração intravenosa deste tipo de soluçõespode provocar uma sobrecarga de líquidos e/ou solutos, resultando em diluiçãodas concentrações séricas de electrólitos, sobrehidratação, situações decongestão ou edema pulmonar.
Antes do tratamento com Dopamina, a hipovolémia deve ser totalmentecorrigida, se possível, ou com sangue total, ou com plasma, como referido.
Não se deve juntar outros medicamentos à solução de Dopamina que estásendo perfundida.
A avaliação clínica e exames laboratoriais periódicos são necessários paramonitorizar as alterações no equilíbrio hídrico, as concentrações de electrólitos eo equilíbrio ácido-base, durante o tratamento parentérico prolongado, ou sempreque o estado do doente exija essa avaliação.
As soluções contendo dextrose devem ser usadas com precaução em doentescom diabetes mellitus conhecida, subclínica ou manifesta.
Se se verificar um aumento desproporcional na pressão diastólica nos doentessubmetidos à Dopamina, a velocidade de perfusão deve ser diminuída e odoente observado cuidadosamente para posterior prova de actividadevasoconstrictora predominante, a não ser que se pretenda esse efeito.
Também os doentes com antecedentes de doença vascular oclusiva (por ex.:arteriosclerose, embolismo arterial, doença de Raynaud, lesão provocada pelofrio, tal como ulceração causada pela geada, endartrite diabética e doença de
Buerger) devem ser rigorosamente monitorizados relativamente a quaisqueralterações na cor ou temperatura da pele das extremidades. Se se verificaralguma alteração na cor da pele ou temperatura e se for considerada como oresultado de comprometimento circulatório das extremidades, os benefícios daperfusão contínua de Dopamina devem ser considerados relativamente ao riscode possível necrose. Estas alterações podem ser revertidas por diminuição davelocidade de perfusão ou suspensão completa da administração do produto.
O Cloridrato de Dopamina em solução para perfusão deve ser injectado numaveia de grande calibre, sempre que possível, para evitar a possibilidade deinfiltração no tecido perivascular, adjacente ao local da injecção. Extravasãopode causar necrose e a formação de escaras no tecido circundante. Sãopreferidas as veias da fossa antecubital em detrimento das veias do dorso damão ou tornozelo.
Como recurso podem ser usados locais de perfusão menos adequados,somente quando não se podem utilizar as veias de grande calibre e o estado dodoente exija atenção imediata. O médico deverá mudar para um local maisadequado logo que possível e o local de perfusão utilizado deverá sercontinuamente monitorizado para um fluxo contínuo.
IMPORTANTE – Tratamento da Isquémia Secundária Periférica por Extravasão
Para evitar a formação de escaras e necrose nas zonas isquémicas, a zonadeve ser impregnada de imediato com 10 a 15 ml de uma solução injectável decloreto de sódio 0,9% USP, contendo 5 a 10 mg de Regitina (fentolamina) umagente bloqueante adrenérgico. A dose pediátrica de fentolamina deve ser 0,1 a
0,2 mg/Kg até um máximo de 10 mg por dose. Deve ser usada uma seringa comagulha hipodérmica fina e a solução é livremente infiltrada através da zonaisquémica. Se a zona for infiltrada no período de 12 h, o bloqueio simpático comfentolamina provoca alterações hiperémicas locais, imediatas e manifestas.
Portanto, a fentolamina deve ser administrada logo que possível depois de se terverificado extravasão.
Tal como acontece com qualquer outro agente adrenérgico, durante a perfusãocom Dopamina é necessária monitorização rigorosa dos seguintes índices: ECG,pulsação, fluxo urinário, débito cardíaco e pressão arterial.
As situações de hipóxia, hipercápnia e acidose podem reduzir a efectividadee/ou aumentar a incidência de efeitos adversos da Dopamina, pelo que devemser identificadas e corrigidas antes ou concomitantemente com a administraçãodo Cloridrato de Dopamina.
Se se observar uma taquiarritmia ou um aumento do número de batimentosectópicos, a dose de Cloridrato de Dopamina deve ser reduzida, se possível.
Se ocorrer hipotensão a baixas velocidades de perfusão, a velocidade deperfusão deve ser rapidamente aumentada até se atingir uma pressão arterialadequada. Se a hipotensão persistir, deve-se descontinuar o Cloridrato de
Dopamina e administrar um vasoconstritor mais potente, como a noradrenalina.
Aquando da descontinuação da perfusão, será necessário diminuirgradualmente a dose de Cloridrato de Dopamina enquanto se aumenta o volumesanguíneo com fluidos intravenosos. A suspensão súbita poderá provocar umahipotensão acentuada.
4.5. Interacções medicamentosas e outras formas de interacção
O ciclopropano ou anestésicos hidrocarbonados halogenados aumentam airritabilidade autonómica cardíaca e, portanto, podem sensibilizar o miocárdiopara a acção de certas catecolaminas administradas intravenosamente, como a
Dopamina. Esta interacção parece estar relacionada tanto com a actividadepressora como com as propriedades estimuladoras beta-adrenérgicas destascatecolaminas, e pode provocar arritmias ventriculares e hipertensão. Portanto,como acontece com outras catecolaminas e devido ao seu potencialarritmogénico teórico, a Dopamina deve ser administrada com extremaprecaução em doentes submetidos a inalação de ciclopropano ou anestésicoshidrocarbonados halogenados. Os resultados de estudos realizados em animaisindicam que as arritmias ventriculares induzidas pela Dopamina durante aanestesia podem ser revertidas pelo Propanolol.
A administração concomitante de uma dose baixa de Cloridrato de Dopamina ediuréticos pode provocar um efeito aditivo ou potenciador no fluxo urinário.
Antidepressivos tricíclicos podem potenciar o efeito cardiovascular dos agentesadrenérgicos.
Os efeitos cardíacos da Dopamina são antagonizados pelos agentesbloqueadores beta-adrenérgicos, como o Propanolol e Metoproplol. Avasoconstrição periférica causada por doses altas de Dopamina é antagonizadapor agentes bloqueadores alfa-adrenérgicos. A vasodilatação mesentérica erenal induzida pela Dopamina não é antagonizada nem pelos agentesbloqueadores alfa nem beta.
Butirofenonas (como o Haloperidol) e fenotiazidas podem suprimir avasodilatação dopaminérgica mesentérica e renal, induzida pela perfusão de
Dopamina em baixa dose.
O uso concomitante de vasopressores, agentes vasoconstritores (como aergonavina) e alguns fármacos que mimetizam a acção da oxitocina, poderesultar numa hipertensão severa.
A administração de fenitoína a doentes submetidos a terapêutica com Cloridratode Dopamina tem sido reportada por provocar hipotensão e bradicardia. Ésugerido que nestes casos, se considerem alternativas à fenitoína, caso sejanecessário uma terapêutica anti-convulsivante.
A Dopamina é metabolizada pelas enzimas da MAO e a inibição destas prolongae potencia o efeito da Dopamina. Doentes que foram tratados com inibidores damono-amino-oxidase (IMAO) em menos de duas a três semanas antes daadministração do Cloridrato de Dopamina, devem ser submetidos a dosesiniciais de Dopamina não superiores a 1/10 da dose usual. Doentes que foramtratados com IMAO antes da administração de Dopamina, devem ser tratadoscom doses substancialmente mais reduzidas deste fármaco.
4.6. Gravidez e aleitamento
Estudos de teratogenicidade realizados com doses até 6 mg/Kg/dia de Cloridratode Dopamina i.v., em ratos e coelhos durante a organogénese, não revelaramefeitos quer teratogénicos quer embriotóxicos detectáveis, embora tenha sidoobservada toxicidade materna em ratos, demonstrada por mortalidade,decréscimo no ganho de peso corporal, e sinais farmacotóxicos.
Num estudo publicado, a administração subcutânea de 10 mg/Kg de Cloridratode Dopamina, durante 30 dias, em ratazanas grávidas, prolongousignificativamente a fase metestro e aumentou a hipófise e o peso dos ováriosnas ratazanas grávidas. A administração similar em ratazanas grávidas durantea gestação ou nos cinco primeiros dias a partir dos dias 10 ou 15 da gestação,resultaram em diminuição do ganho do peso corporal, aumento de mortalidade eligeiro aumento de formação de cataratas entre os descendentes.
Não existem estudos adequados ou bem controlados, realizados em mulheresgrávidas, e desconhece-se se a Dopamina atravessa a barreira placentária.
O produto pode ser usado em doentes grávidas, quando segundo a opinião domédico, os benefícios pretendidos ultrapassem o potencial risco para o feto.
Desconhece-se se a Dopamina é excretada no leite materno. Dado que muitosprodutos são excretados no leite materno, deverá ser tomada precaução
aquando da administração da Dopamina em mulheres que estejam aamamentar.
4.7. Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas
Não relevante.
4.8. Efeitos indesejáveis
As reacções adversas mais frequentes à Dopamina incluíram: arritmiaventricular (em doses muito elevadas), batimentos ectópicos, taquicardia, doranginosa, palpitações, irregularidades na condução cardíaca, alargamento docomplexo QRS, bradicardia, hipotensão, hipertensão, vasoconstrição, dispneia,náuseas, vómitos, azotémia, cefaleias, ansiedade, piloerecção. Uma perfusãomesmo em doses baixas (2,5 mcg/Kg/min) de Dopamina baixou asconcentrações séricas de prolactina em doentes em situação crítica. Estasituação foi considerada indesejável devido à acção imunomoduladora daprolactina na resposta endócrina ao stress. Verificou-se a ocorrência degangrena das extremidades aquando da administração prolongada de doseselevadas e por períodos prolongados, ou em doentes com doença vascularoclusiva submetidos a baixas doses de Cloridrato de Dopamina.
À excepção dos efeitos vasoconstritores causados por uma perfusão inadvertidade Dopamina na artéria umbilical, não foram identificados efeitos adversosparticulares na população pediátrica, nem os efeitos adversos identificados nosadultos revelaram ser mais comuns nas crianças.
4.9. Sobredosagem
Em caso de sobredosagem acidental, manifestada pela elevação excessiva dapressão arterial, deve reduzir-se a velocidade de perfusão ou suspendertemporariamente a administração do produto até que a situação do doenteestabilize. Dado que a duração da acção da Dopamina é bastante curta, não sãonecessárias medidas medicamentosas adicionais. Se estas medidas nãoconseguirem estabilizar a situação do doente, deve ser considerada aadministração de um agente bloqueante alfa-adrenérgico de acção rápida, talcomo a fentolamina.
5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS
5.1. Propriedades farmacodinâmicas
Grupo farmacoterapêutico: 3.3- Simpaticomiméticos
Código ATC: C01C A04
A Dopamina apresenta uma acção inotrópica no miocárdio, resultando numaumento do débito cardíaco.
Provoca menor aumento no consumo de oxigénio pelo miocárdio do que oisoproterenol e o efeito da Dopamina geralmente não está associado ataquiarritmia.
Estudos clínicos revelaram que o produto geralmente aumenta a pressãosistólica e a pulsação, sem nenhum efeito ou somente com um ligeiro aumentoda pressão diastólica. A resistência periférica total não sofre geralmentealterações com a administração de doses baixas ou médias de Dopamina. Ofluxo sanguíneo na vasculatura periférica poderá diminuir, enquanto que o fluxosanguíneo mesentérico aumenta. Também tem sido referido que o produtoprovoca dilatação das vasculatura renal, que é acompanhada de um aumento nataxa de filtração glomerular, fluxo sanguíneo renal e excreção de sódio.
A excreção urinária aumentada, provocada pela Dopamina, geralmente não estáassociada a osmolaridade urinária diminuída.
As soluções contendo hidratos de carbono sob a forma de dextroserestabelecem os níveis sanguíneos de glicose e fornecem calorias. A dextrosepode auxiliar a minimizar a deplecção do glicogénio no fígado e exerce umaacção poupadora de proteínas. A dextrose administrada por via parentérica sofreoxidação a dióxido de carbono e água.
5.2. Propriedades farmacocinéticas
A semi-vida plasmática da Dopamina é de cerca de 2 minutos e a semi-vida deeliminação plasmática de 9 minutos. Como tal, a semi-vida durante aacumulação do fármaco parece ser menor que durante a sua eliminação.
Aproximadamente três quartos da dose de Dopamina administrada sãoexcretados na urina em 24 horas.
A depuração corporal total da Dopamina é aproximadamente de 4,4 litros/Kg.h,existindo alguma evidência para uma cinética não-linear para taxas de perfusãoiguais ou superiores a 800 mcg/min.
5.3. Dados de segurança pré-clínica
Não foram realizados estudos de longo duração em animais para avaliar opotencial carcinogénico do Cloridrato de Dopamina.
6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS
6.1. Lista dos excipientes
Metabissulfito de sódio e água para injectáveis.
6.2. Incompatibilidades
Não misturar com soluções alcalinas.
6.3. Prazo de validade
3 anos
6.4. Precauções especiais de conservação
Não conservar acima de 25°C.
6.5. Natureza e conteúdo do recipiente
Ampolas de vidro incolor de 5 ml, acondicionadas em caixas de cartolina.
6.6. Instruções de utilização e manipulação
Produtos para administração parentérica devem ser examinados visualmenteantes da administração, no que concerne a partículas e descoloração, sempreque a solução e a embalagem o permitam.
Evitar o contacto com agentes alcalinizantes (incluindo o bicarbonato de sódio),oxidantes ou sais de ferro.
Só administrar se a solução se apresentar límpida. Rejeitar qualquer porçãoremanescente.
7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Winthrop Farmacêutica Portugal, Lda.
Empreendimento Lagoas Park
Edifício 7, 2º e 3º andar
2740?244 Porto Salvo
8. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Caixa de 1 ampola – 9455113
Caixa de 20 ampolas – 9455139
Caixa de 30 ampolas – 9455147
9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
02 de Fevereiro de 1980
10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO