RESUMO DAS CARACTERISTICAS DO MEDICAMENTO
1. NOME DO MEDICAMENTO
CODIASP 100 mg + 50 mg Comprimidos
2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA
Cada comprimido contém, como substâncias activas, 100 mg de ácido acetilsalicílico e
50 mg de ácido ascórbico.
Lista completa de excipientes, ver secção 6.1.
3. FORMA FARMACÊUTICA
Comprimido.
4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS
4.1 Indicações terapêuticas
Em pediatria, o uso de CODIASP está indicado no alívio da dor de intensidade ligeira amoderada e em todas as situações em que é necessária uma acção analgésica e/ouantipirética, tais como: dores de cabeça, nevralgias, constipações e gripes.
Em adultos, CODIASP está indicado para redução da mortalidade e da morbilidade decausa cardiovascular: após enfarte do miocárdio, no quadro da angina de peito estável einstável, na angioplastia coronária transluminal, após acidente isquémico cerebraltransitório ou constituído.
4.2 Posologia e modo de administração
Nas indicações pediátricas a dose normal de CODIASP pode ser de 1 a 2 comprimidos,até 3 vezes por dia, conforme o necessário.
Nas indicações para adultos a posologia recomendada é de um comprimido por dia.
Após enfarte do miocárdio, bem como na angina instável, o tratamento seráempreendido o mais cedo possível após o acidente inicial ou a recidiva, começandocom 2 comprimidos no primeiro dia. Em seguida o tratamento será continuado com 1comprimido por dia.
Administrar após desagregação do comprimido num copo de água.
4.3 Contra-indicações
CODIASP está contra-indicado em caso de:
-hipersensibilidade às substâncias activas ou a qualquer um dos excipientes.
-hipersensibilidade conhecida aos salicilatos e/ou anti-inflamatórios não esteróides
(broncospasmo, reacção anafiláctica).
-história de hemorragia gastrointestinal ou perfuração, relacionada com terapêuticaanterior com anti-inflamatórios não esteroides (AINE).
-úlcera péptica/hemorragia activa ou história de úlcera péptica/hemorragia recorrente
(dois ou mais episódios distintos de ulceração ou hemorragia comprovada).
-úlcera gastroduodenal em evolução.
-doença hemorrágica constitucional ou adquirida.
-a administração de doses superiores a 100 mg/dia está contra-indicada durante oterceiro trimestre de gravidez.
4.4 Advertências e precauções especiais de utilização
A administração concomitante de CODIASP com AINE, incluindo inibidores selectivosda cicloxigenase-2, deve ser evitado.
Os efeitos indesejáveis podem ser minimizados utilizando a menor dose eficaz duranteo menor período de tempo necessário para controlar a sintomatologia.
Hemorragia, ulceração e perfuração gastrointestinal: Têm sido notificados casos dehemorragia, ulceração e perfuração gastrointestinal potencialmente fatais, em váriasfases do tratamento, associados ou não a sintomas de alerta ou histórias de eventosgastrointestinais graves.
O risco de hemorragia, ulceração ou perfuração é maior com doses mais elevadas, emdoentes com história de úlcera péptica, especialmente se associada a hemorragia ouperfuração (ver secção 4.3) e em doentes idosos. Nestas situações os doentes devem serinstruídos no sentido de informar o seu médico assistente sobre a ocorrência desintomas abdominais e de hemorragia digestiva, sobretudo nas fases iniciais dotratamento.
Idosos: Os idosos apresentam uma maior frequência de reacções adversas,especialmente de hemorragias gastrointestinais e de perfurações que podem ser fatais
(ver secção 4.2).
Nestes doentes o tratamento deve ser iniciado com a menor dose eficaz. A co-
administração de agentes protectores (ex: misoprostol ou inibidores da bomba deprotões) deverá ser considerada, assim como em doentes que necessitam de tomarsimultaneamente outros medicamentos susceptíveis de aumentar o risco de úlcera ou
hemorragia, tais como corticosteróides, anticoagulantes (como a varfina), inibidoresselectivos da recaptação da serotonina ou antiagregantes plaquetários (ver secção 4.5).
Em caso de hemorragia gastrointestinal ou ulceração em doentes a tomar CODIASP otratamento deve ser interrompido.
Os AINE devem ser administrados com precaução em doentes com história de doençainflamatória do intestino (colite ulcerosa, doença de Crohn), na medida em que estassituações podem ser exacerbadas (ver secção 4.8).
Este medicamento não deve usar-se em crianças com febre sem consultar o médico.
Devido à eventualidade de ocorrência de síndroma de Reye, o medicamento não deveser administrado a crianças com menos de 12 anos com varicela ou gripe vírica a nãoser sob prescrição médica.
Deve utilizar-se com precaução em caso de insuficiência renal e asma.
Desaconselha-se o uso deste medicamento em casos de gota, nas metrorragias e/oumenorragias já que o ácido acetilsalicílico tem o risco de aumentar a importância e aduração das menstruações.
4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interação
A associação de CODIASP e metotrexato em doses semanais superiores a 15 mg estácontra-indicada. Isto deve-se ao aumento da toxicidade hematológica do metotrexatoque sofre deslocação da sua ligação às proteínas plasmáticas pelos anti-inflamatóriosnão esteróides (AINE) ou diminuição da sua depuração plasmática.
Desaconselham-se as sequintes associacões:
AINE: Aumento do risco ulcerogénico e hemorrágico digestivo por sinergia aditiva,para os salicilatos em doses fortes.
Anticoagulantes orais em doses fracas, heparina por via parenteral e ticlopidina:
Aumento do risco hemorrágico por inibição da função plaquetária e agressão da mucosagastroduodenal.
Agentes antiagregantes plaquetários e inibidores selectivos da recaptação da serotonina:
Aumento do risco de hemorragia gastrointestinal (ver secção 4.4).
A associação com glicocorticóides necessita de precauções de utilização, em virtude dadiminuição da salicilémia durante o tratamento com os corticoides e risco desobredosagem salicilada após a sua suspensão, por aumento da eliminação dos
salicilados. Deve proceder-se à adaptação das doses de salicilados durante a associaçãoe após a suspensão do tratamento com os glicocorticoides.
Diuréticos, Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECA) e Antagonistasda Angiotensina II (AAII): A administração de ácido acetilsalicílico (> 3 g/dia) podediminuir a eficácia dos diuréticos assim como de outros medicamentosantihipertensores. Nalguns doentes com função renal diminuída (ex.: doentesdesidratados ou idosos com comprometimento da função renal) a co-administração deum IECA ou AAII e agentes inibidores da cicloxigenase pode ter como consequência aprogressão da deterioração da função renal, incluindo a possibilidade de insuficiênciarenal aguda, que é normalmente reversível. A ocorrência destas interacções deverá sertida em consideração em doentes a tomar ácido acetilsalcílico em associação com IECAou AAII. Consequentemente, esta associação medicamentosa deverá ser administradacom precaução, sobretudo em doentes idosos. Os doentes devem ser adequadamentehidratados e deverá ser analisada a necessidade de monitorizar a função renal após oinício da terapêutica concomitante, e periodicamente desde então.
Corticosteróides: Aumento do risco de ulceração ou hemorragia gastrointestinal (versecção 4.4).
Anticoagulantes: Os salicilatos podem aumentar os efeitos dos anticoagulantes, taiscomo a varfarina (ver secção 4.4).
Os dados experimentais sugerem que o ibuprofeno pode inibir o efeito antiagreganteplaquetário do ácido acetilsalicílico (AAS) de baixa dosagem quando estesmedicamentos são administrados concomitantemente. No entanto, devido às limitaçõesdestes dados e às incertezas inerentes à extrapolação dos dados ex vivo para situaçõesclínicas não é possível concluir de forma definitiva sobre as consequências daadministração regular de ibuprofeno no efeito do AAS. Não é provável que severifiquem efeitos clinicamente relevantes na acção cardioprotectora do AASdecorrentes da administração ocasional de ibuprofeno (ver secção 5.1.).
4.6 Gravidez e aleitamento
Durante a gravidez e o aleitamento desaconselha-se o uso deste medicamento.
Administração de doses baixas (até 100 mg/dia):
Os dados dos ensaios clínicos sugerem que a administração de doses até 100 mg/dia emindicações obstétricas restritas (por exemplo no caso dos abortamentos de repetição deetiologia supostamente imunológica e do hidrâmnios), que requerem monitorizaçãoespecializada, é aparentemente segura.
Administração de doses entre 100 e 500 mg/dia:
A experiência clínica relativa ao uso de doses entre 100 e 500 mg/dia é insuficiente.
Consequentemente, as recomendações que em seguida se enunciam relativas á
administração de doses superiores a 500 mg/dia aplicar-se-ão também a este intervaloposológico.
Administração de doses de 500 mg/dia ou superiores:
A inibição da síntese das prostaglandinas pode afectar negativamente a gravidez e/ou odesenvolvimento embrio-fetal. Os dados dos estudos epidemiológicos sugerem umaumento do risco de aborto espontâneo, de malformações cardíacas e de gastroschisisna sequência da utilização de um inibidor da síntese das prostaglandinas no início dagravidez. O risco absoluto de malformações cardiovasculares aumentou de valoresinferiores a 1 % para aproximadamente 1,5 %. Presume-se que o risco aumenta com adose e duração do tratamento.
Nos animais, demonstrou-se que a administração de inibidores da síntese dasprostaglandinas tem como consequência o aumento de abortamentos peri e post-
implantatórios e da mortalidade embrio-fetal. Adicionalmente, registou-se maiorincidência de várias malformações, incluindo malformações cardiovascolares emanimais expostos a inibidores da síntese das prostaglandinas durante o períodoorganogenético.
Durante o 1º e 2º trimestres de gravidez, o ácido acetilsalicílico não deverá seradministrado a não ser que seja estritamente necessário. Se o ácido acetilsalicílico forusado por mulheres que estejam a tentar engravidar, ou durante o 1º e 2º trimestres degravidez, a dose administrada deverá ser a menor e durante o mais curto espaço detempo possível.
Durante o 3º trimestre de gravidez, todos os inibidores da síntese das prostaglandinaspodem expor o feto a:
Toxicidade cardiopulmonar (com fecho prematuro do ductous arterosus (canal de Botal)e hipertensão pulmonar).
Disfunção renal, que pode progredir para insuficiência renal com oligohidrâmnios.
Na fase final da gravidez a mãe e o recém-nascido podem estar expostos a:
Possível prolongamento do tempo de hemorragia, um efeito antiagregante que podeverificar-se mesmo com doses muito baixas.
Inibição das contracções uterinas com consequente atraso ou prolongamento dotrabalho de parto.
Assim, a administração de doses iguais ou superiores a 100 mg/dia de ácidoacetilsalicílico está contra-indicada durante o terceiro trimestre de gravidez.
Na eventualidade de ser necessária a administração regular de doses elevadas durante alactação, deverá considerar-se a hipótese de interrupção do aleitamento.
4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas
Os efeitos de CODIASP sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas são nulos.
4.8 Efeitos indesejáveis
Os efeitos indesejáveis são mais prováveis em crianças e idosos. Todavia, com as dosesrecomendadas de CODIASP a incidência de efeitos adversos é rara.
De uma forma geral os efeitos secundários após administração de ácido acetilsalicílicoincluem:
Efeitos sobre o sistema nervoso central: Zumbidos, sensação de diminuição da acuidadeauditiva, cefaleias que habitualmente constituem sintoma de sobredosagem.
Efeitos gastrointestinais: Os eventos adversos mais frequentemente observados são denatureza gastrointestinal. Podem ocorrer em particular nos idosos, úlceras pépticas,perfuração ou hemorragia gastrointestinal potencialmente fatais responsáveis poranemia ferropénica (ver secção 4.4). Estas hemorragias são tanto mais frequentesquanto maior é a posologia. Náuseas, dispepsia, vómitos hematemeses, flatulência, dorabdominal, diarreia, obstipação, melenas, estomatite aftosa, exacerbação de colite oudoença de Crohn (ver secção 4.4) têm sido notificados na sequência da administraçãodeste medicamento. Menos frequentes têm vindo a ser observados casos de gastrite.
Efeitos hematológicos: Síndromas hemorrágicos (epistaxe, gengivorragias, purpura)com aumento do tempo de coagulação. Esta acção persiste de 4 a 8 dias após asuspensão do ácido acetilsalicílico. Pode ocasionar um risco hemorrágico em caso deintervenção cirúrgica.
Reacções de hipersensibilidade: Acidentes de sensibilização (edema de Quincke,urticária, asma, acidentes anafilácticos).
Outros: Dores abdominais.
4.9 Sobredosagem
Tendo em consideração a posologia preconizada, uma sobredosagem é improvávelmesmo no idoso. Em contrapartida a intoxicação (sobredosagem terapêutica ouintoxicação acidental) frequente nas crianças mais novas, manifesta-se por:
Sintomas clínicos:
Intoxicação moderada: Zumbidos, sensação de diminuição da acuidade auditiva,cefaleias, vertigens e náuseas são os sintomas da sobredosagem e podem sercontrolados pela redução da posologia.
Intoxicação grave: Febre, hiperventilação, cetose, alcalose respiratória, acidosemetabólica, coma, colapso cardiovascular, insuficiência respiratória, hipoglicémiaimportante.
Tratamento:
Transferência imediata para meio hospitalar especializado.
Evacuação rápida do produto ingerido por lavagem gástrica.
Controlo do equilíbrio ácido-base.
Diurese alcalina forçada, possibilidade de hemodiálise ou de diálise peritoneal, casoseja necessário.
5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS
5.1 Propriedades farmacodinâmicas
Grupos farmacoterapêuticos:
2.10 Sistema Nervoso Central. Analgésicos e antipiréticos.
4.3.1.4 Sangue. Anticoagulantes e antitrombóticos. Anticoagulantes. Antiagregantesplaquetários.
O ácido acetilsalicílico é um inibidor das prostaglandinas e possui propriedadesanalgésicas, antipiréticas e anti-inflamatórias em doses fortes. Além disso, é tambémum inibidor da activação plaquetária.
O ácido acetilsalicílico é um inibidor da activação plaquetária: bloqueando poracetilação a cicloxigenase plaquetária, inibe a síntese do tromboxano A2, umasubstância activadora fisiológica libertada pelas plaquetas e que desempenharia umafunção nas complicações das lesões ateromatosas.
Doses reiteradas de 20 a 325 mg originam uma inibição da actividade enzimática de 30a 95 %. Acima de 325 mg a actividade inibidora aumenta muito pouco e o efeito sobre aagregação plaquetária é quase idêntico.
O efeito inibidor não se esgota durante tratamentos prolongados e a actividadeenzimática é progressivamente retomada à medida que ocorre a renovação dasplaquetas, de 24 a 48 horas após a suspensão do tratamento.
O ácido acetilsalicílico prolonga o tempo de coagulação em cerca de 50 a 100 % emmédia, mas podem observar-se variações individuais.
Os dados actuais confirmam a eficácia do ácido acetilsalicílico por via oral em dosesfracas, de 75 a 100 mg/dia, na prevenção secundária, nomeadamente após um acidenteisquémico coronário e após um acidente isquémico cerebral de origem ateromatosa.
O ácido ascórbico (vitamina C), entre outras, apresenta propriedades importantes nosmecanismos de oxidação-redução celulares, no metabolismo do colagéneo e tem umaacção estimulante nos mecanismos de defesa do organismo.
5.2 Propriedades farmacocinéticas
O ácido acetilsalicílico é rapidamente absorvido no estômago e no intestino delgado. Adistribuição processa-se segundo um modelo de dois compartimentos, compreendendoo compartimento central o fígado, rins e sangue. A semi-vida de eliminação do ácidoacetilsalicílico é de 15 minutos.
O ácido acetilsalicílico é rápidamente hidrolisado no plasma em ácido salicílico cujopico plasmático ocorre em cerca de 1 hora; os salicilatos estão em grande parte ligados
às proteínas plasmáticas e são transformados a nível hepático (conjugação ehidroxilação) em metabolitos inactivos. O conjunto dos metabolitos, do mesmo modoque o ácido salicílico, são eliminados por via renal.
A depuração do ácido salicílico é incrementada com o aumento do pH urinário.
O carácter saturável da glicinoconjugação sobre a função ácida do ácido salicílico, e daglucoconjugação sobre a função fenol, é responsável por uma cinética de acumulaçãoque tem de ser tida em consideração aquando de tratamentos prolongados com doseselevadas: a semi-vida de eliminação do ácido salicílico é dependente da dose.
A absorção digestiva do ácido ascórbico é boa. Em caso de aportes superiores àsnecessidades, o excesso é eliminado pela via urinária.
Os dados experimentais sugerem que o ibuprofeno pode inibir o efeito de doses baixasde ácido acetilsalicílico ao nível da agregação plaquetária quando estes medicamentossão administrados concomitantemente. Num estudo, quando foram administrados 400mg de ibuprofeno em dose única 8 horas antes ou 30 minutos após a administração de
81 mg de ácido acetilsalicílico de libertação imediata, verificou-se a diminuição doefeito do ácido acetilsalicílico na formação de tromboxano ou na agregação plaquetária.
No entanto devido às limitações destes dados e ao grau de incerteza inerente àextrapolação de dados ex vivo para situações clínicas não é possível retirar conclusõesdefinitivas relativamente à administração habitual de ibuprofeno. Não é provável que severifiquem efeitos clinicamente relevantes na acção cardioprotectora do AASdecorrentes da administração ocasional de ibuprofeno.
5.3 Dados de segurança pré-clínica
O ácido acetilsalicílico foi extensamente estudado in vitro e in vivo no que respeita aacção mutagénica. Os resultados em geral não indicam razão relevante para se suspeitarde efeito mutagénico. Estudos a longo-termo com o ácido acetilsalicílico em ratinhos eratos não dão indicação de acção tumorogénica do ácido acetilsalicílico.
6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS
6.1 Lista dos excipientes
Celulose microcristalina, amido de milho, estearato de magnésio e sílica coloidalanidra.
6.2 Incompatibilidades
Nenhuma conhecida.
6.3 Prazo de validade
3 anos
6.4 Precauções especiais de conservação
Conservar a temperatura inferior a 25 ºC.
Conservar na embalagem de origem para proteger da luz e da humidade.
6.5 Natureza e conteúdo do recipiente
Os comprimidos de CODIASP são acondicionados em blister de PVC e alumíniorevestido a polietileno.
CODIASP apresenta-se em embalagens de 10 comprimidos.
6.6 Precauções especiais de eliminação e manuseamento
Não existem requisitos especiais.
Os produtos não utilizados ou os resíduos devem ser eliminados de acordo com asexigências locais.
7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
CODILAB ? Indústria e Comércio de Produtos Farmacêuticos, S.A.
Av. Marechal Gomes da Costa, 19, 1800-255 LISBOA, PORTUGAL
Telefone: +351 218 391 000
Fax: +351 218 391 019
E-mail: depregistos.codilab@codifar.pt
8. NÚMERO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇAO NO MERCADO
Nº de registo: 9875005 – 10 comprimidos, 100 mg + 50 mg, blister de PVC e alumíniorevestido a polietileno.
9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE
INTRODUÇÃO NO MERCADO
Data da revisão: 17 de Fevereiro de 2000
Data da última renovação: 17 de Fevereiro de 2005
10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO
RESUMO DAS CARACTERISTICAS DO MEDICAMENTO
1. NOME DO MEDICAMENTO
CODIASP 100 mg + 50 mg Comprimidos
2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA
Cada comprimido contém, como substâncias activas, 100 mg de ácido acetilsalicílico e
50 mg de ácido ascórbico.
Lista completa de excipientes, ver secção 6.1.
3. FORMA FARMACÊUTICA
Comprimido.
4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS
4.1 Indicações terapêuticas
Em pediatria, o uso de CODIASP está indicado no alívio da dor de intensidade ligeira amoderada e em todas as situações em que é necessária uma acção analgésica e/ouantipirética, tais como: dores de cabeça, nevralgias, constipações e gripes.
Em adultos, CODIASP está indicado para redução da mortalidade e da morbilidade decausa cardiovascular: após enfarte do miocárdio, no quadro da angina de peito estável einstável, na angioplastia coronária transluminal, após acidente isquémico cerebraltransitório ou constituído.
4.2 Posologia e modo de administração
Nas indicações pediátricas a dose normal de CODIASP pode ser de 1 a 2 comprimidos,até 3 vezes por dia, conforme o necessário.
Nas indicações para adultos a posologia recomendada é de um comprimido por dia.
Após enfarte do miocárdio, bem como na angina instável, o tratamento seráempreendido o mais cedo possível após o acidente inicial ou a recidiva, começandocom 2 comprimidos no primeiro dia. Em seguida o tratamento será continuado com 1comprimido por dia.
Administrar após desagregação do comprimido num copo de água.
4.3 Contra-indicações
CODIASP está contra-indicado em caso de:
-hipersensibilidade às substâncias activas ou a qualquer um dos excipientes.
-hipersensibilidade conhecida aos salicilatos e/ou anti-inflamatórios não esteróides
(broncospasmo, reacção anafiláctica).
-história de hemorragia gastrointestinal ou perfuração, relacionada com terapêuticaanterior com anti-inflamatórios não esteroides (AINE).
-úlcera péptica/hemorragia activa ou história de úlcera péptica/hemorragia recorrente
(dois ou mais episódios distintos de ulceração ou hemorragia comprovada).
-úlcera gastroduodenal em evolução.
-doença hemorrágica constitucional ou adquirida.
-a administração de doses superiores a 100 mg/dia está contra-indicada durante oterceiro trimestre de gravidez.
4.4 Advertências e precauções especiais de utilização
A administração concomitante de CODIASP com AINE, incluindo inibidores selectivosda cicloxigenase-2, deve ser evitado.
Os efeitos indesejáveis podem ser minimizados utilizando a menor dose eficaz duranteo menor período de tempo necessário para controlar a sintomatologia.
Hemorragia, ulceração e perfuração gastrointestinal: Têm sido notificados casos dehemorragia, ulceração e perfuração gastrointestinal potencialmente fatais, em váriasfases do tratamento, associados ou não a sintomas de alerta ou histórias de eventosgastrointestinais graves.
O risco de hemorragia, ulceração ou perfuração é maior com doses mais elevadas, emdoentes com história de úlcera péptica, especialmente se associada a hemorragia ouperfuração (ver secção 4.3) e em doentes idosos. Nestas situações os doentes devem serinstruídos no sentido de informar o seu médico assistente sobre a ocorrência desintomas abdominais e de hemorragia digestiva, sobretudo nas fases iniciais dotratamento.
Idosos: Os idosos apresentam uma maior frequência de reacções adversas,especialmente de hemorragias gastrointestinais e de perfurações que podem ser fatais
(ver secção 4.2).
Nestes doentes o tratamento deve ser iniciado com a menor dose eficaz. A co-
administração de agentes protectores (ex: misoprostol ou inibidores da bomba deprotões) deverá ser considerada, assim como em doentes que necessitam de tomarsimultaneamente outros medicamentos susceptíveis de aumentar o risco de úlcera ou
hemorragia, tais como corticosteróides, anticoagulantes (como a varfina), inibidoresselectivos da recaptação da serotonina ou antiagregantes plaquetários (ver secção 4.5).
Em caso de hemorragia gastrointestinal ou ulceração em doentes a tomar CODIASP otratamento deve ser interrompido.
Os AINE devem ser administrados com precaução em doentes com história de doençainflamatória do intestino (colite ulcerosa, doença de Crohn), na medida em que estassituações podem ser exacerbadas (ver secção 4.8).
Este medicamento não deve usar-se em crianças com febre sem consultar o médico.
Devido à eventualidade de ocorrência de síndroma de Reye, o medicamento não deveser administrado a crianças com menos de 12 anos com varicela ou gripe vírica a nãoser sob prescrição médica.
Deve utilizar-se com precaução em caso de insuficiência renal e asma.
Desaconselha-se o uso deste medicamento em casos de gota, nas metrorragias e/oumenorragias já que o ácido acetilsalicílico tem o risco de aumentar a importância e aduração das menstruações.
4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interação
A associação de CODIASP e metotrexato em doses semanais superiores a 15 mg estácontra-indicada. Isto deve-se ao aumento da toxicidade hematológica do metotrexatoque sofre deslocação da sua ligação às proteínas plasmáticas pelos anti-inflamatóriosnão esteróides (AINE) ou diminuição da sua depuração plasmática.
Desaconselham-se as sequintes associacões:
AINE: Aumento do risco ulcerogénico e hemorrágico digestivo por sinergia aditiva,para os salicilatos em doses fortes.
Anticoagulantes orais em doses fracas, heparina por via parenteral e ticlopidina:
Aumento do risco hemorrágico por inibição da função plaquetária e agressão da mucosagastroduodenal.
Agentes antiagregantes plaquetários e inibidores selectivos da recaptação da serotonina:
Aumento do risco de hemorragia gastrointestinal (ver secção 4.4).
A associação com glicocorticóides necessita de precauções de utilização, em virtude dadiminuição da salicilémia durante o tratamento com os corticoides e risco desobredosagem salicilada após a sua suspensão, por aumento da eliminação dos
salicilados. Deve proceder-se à adaptação das doses de salicilados durante a associaçãoe após a suspensão do tratamento com os glicocorticoides.
Diuréticos, Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECA) e Antagonistasda Angiotensina II (AAII): A administração de ácido acetilsalicílico (> 3 g/dia) podediminuir a eficácia dos diuréticos assim como de outros medicamentosantihipertensores. Nalguns doentes com função renal diminuída (ex.: doentesdesidratados ou idosos com comprometimento da função renal) a co-administração deum IECA ou AAII e agentes inibidores da cicloxigenase pode ter como consequência aprogressão da deterioração da função renal, incluindo a possibilidade de insuficiênciarenal aguda, que é normalmente reversível. A ocorrência destas interacções deverá sertida em consideração em doentes a tomar ácido acetilsalcílico em associação com IECAou AAII. Consequentemente, esta associação medicamentosa deverá ser administradacom precaução, sobretudo em doentes idosos. Os doentes devem ser adequadamentehidratados e deverá ser analisada a necessidade de monitorizar a função renal após oinício da terapêutica concomitante, e periodicamente desde então.
Corticosteróides: Aumento do risco de ulceração ou hemorragia gastrointestinal (versecção 4.4).
Anticoagulantes: Os salicilatos podem aumentar os efeitos dos anticoagulantes, taiscomo a varfarina (ver secção 4.4).
Os dados experimentais sugerem que o ibuprofeno pode inibir o efeito antiagreganteplaquetário do ácido acetilsalicílico (AAS) de baixa dosagem quando estesmedicamentos são administrados concomitantemente. No entanto, devido às limitaçõesdestes dados e às incertezas inerentes à extrapolação dos dados ex vivo para situaçõesclínicas não é possível concluir de forma definitiva sobre as consequências daadministração regular de ibuprofeno no efeito do AAS. Não é provável que severifiquem efeitos clinicamente relevantes na acção cardioprotectora do AASdecorrentes da administração ocasional de ibuprofeno (ver secção 5.1.).
4.6 Gravidez e aleitamento
Durante a gravidez e o aleitamento desaconselha-se o uso deste medicamento.
Administração de doses baixas (até 100 mg/dia):
Os dados dos ensaios clínicos sugerem que a administração de doses até 100 mg/dia emindicações obstétricas restritas (por exemplo no caso dos abortamentos de repetição deetiologia supostamente imunológica e do hidrâmnios), que requerem monitorizaçãoespecializada, é aparentemente segura.
Administração de doses entre 100 e 500 mg/dia:
A experiência clínica relativa ao uso de doses entre 100 e 500 mg/dia é insuficiente.
Consequentemente, as recomendações que em seguida se enunciam relativas á
administração de doses superiores a 500 mg/dia aplicar-se-ão também a este intervaloposológico.
Administração de doses de 500 mg/dia ou superiores:
A inibição da síntese das prostaglandinas pode afectar negativamente a gravidez e/ou odesenvolvimento embrio-fetal. Os dados dos estudos epidemiológicos sugerem umaumento do risco de aborto espontâneo, de malformações cardíacas e de gastroschisisna sequência da utilização de um inibidor da síntese das prostaglandinas no início dagravidez. O risco absoluto de malformações cardiovasculares aumentou de valoresinferiores a 1 % para aproximadamente 1,5 %. Presume-se que o risco aumenta com adose e duração do tratamento.
Nos animais, demonstrou-se que a administração de inibidores da síntese dasprostaglandinas tem como consequência o aumento de abortamentos peri e post-
implantatórios e da mortalidade embrio-fetal. Adicionalmente, registou-se maiorincidência de várias malformações, incluindo malformações cardiovascolares emanimais expostos a inibidores da síntese das prostaglandinas durante o períodoorganogenético.
Durante o 1º e 2º trimestres de gravidez, o ácido acetilsalicílico não deverá seradministrado a não ser que seja estritamente necessário. Se o ácido acetilsalicílico forusado por mulheres que estejam a tentar engravidar, ou durante o 1º e 2º trimestres degravidez, a dose administrada deverá ser a menor e durante o mais curto espaço detempo possível.
Durante o 3º trimestre de gravidez, todos os inibidores da síntese das prostaglandinaspodem expor o feto a:
Toxicidade cardiopulmonar (com fecho prematuro do ductous arterosus (canal de Botal)e hipertensão pulmonar).
Disfunção renal, que pode progredir para insuficiência renal com oligohidrâmnios.
Na fase final da gravidez a mãe e o recém-nascido podem estar expostos a:
Possível prolongamento do tempo de hemorragia, um efeito antiagregante que podeverificar-se mesmo com doses muito baixas.
Inibição das contracções uterinas com consequente atraso ou prolongamento dotrabalho de parto.
Assim, a administração de doses iguais ou superiores a 100 mg/dia de ácidoacetilsalicílico está contra-indicada durante o terceiro trimestre de gravidez.
Na eventualidade de ser necessária a administração regular de doses elevadas durante alactação, deverá considerar-se a hipótese de interrupção do aleitamento.
4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas
Os efeitos de CODIASP sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas são nulos.
4.8 Efeitos indesejáveis
Os efeitos indesejáveis são mais prováveis em crianças e idosos. Todavia, com as dosesrecomendadas de CODIASP a incidência de efeitos adversos é rara.
De uma forma geral os efeitos secundários após administração de ácido acetilsalicílicoincluem:
Efeitos sobre o sistema nervoso central: Zumbidos, sensação de diminuição da acuidadeauditiva, cefaleias que habitualmente constituem sintoma de sobredosagem.
Efeitos gastrointestinais: Os eventos adversos mais frequentemente observados são denatureza gastrointestinal. Podem ocorrer em particular nos idosos, úlceras pépticas,perfuração ou hemorragia gastrointestinal potencialmente fatais responsáveis poranemia ferropénica (ver secção 4.4). Estas hemorragias são tanto mais frequentesquanto maior é a posologia. Náuseas, dispepsia, vómitos hematemeses, flatulência, dorabdominal, diarreia, obstipação, melenas, estomatite aftosa, exacerbação de colite oudoença de Crohn (ver secção 4.4) têm sido notificados na sequência da administraçãodeste medicamento. Menos frequentes têm vindo a ser observados casos de gastrite.
Efeitos hematológicos: Síndromas hemorrágicos (epistaxe, gengivorragias, purpura)com aumento do tempo de coagulação. Esta acção persiste de 4 a 8 dias após asuspensão do ácido acetilsalicílico. Pode ocasionar um risco hemorrágico em caso deintervenção cirúrgica.
Reacções de hipersensibilidade: Acidentes de sensibilização (edema de Quincke,urticária, asma, acidentes anafilácticos).
Outros: Dores abdominais.
4.9 Sobredosagem
Tendo em consideração a posologia preconizada, uma sobredosagem é improvávelmesmo no idoso. Em contrapartida a intoxicação (sobredosagem terapêutica ouintoxicação acidental) frequente nas crianças mais novas, manifesta-se por:
Sintomas clínicos:
Intoxicação moderada: Zumbidos, sensação de diminuição da acuidade auditiva,cefaleias, vertigens e náuseas são os sintomas da sobredosagem e podem sercontrolados pela redução da posologia.
Intoxicação grave: Febre, hiperventilação, cetose, alcalose respiratória, acidosemetabólica, coma, colapso cardiovascular, insuficiência respiratória, hipoglicémiaimportante.
Tratamento:
Transferência imediata para meio hospitalar especializado.
Evacuação rápida do produto ingerido por lavagem gástrica.
Controlo do equilíbrio ácido-base.
Diurese alcalina forçada, possibilidade de hemodiálise ou de diálise peritoneal, casoseja necessário.
5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS
5.1 Propriedades farmacodinâmicas
Grupos farmacoterapêuticos:
2.10 Sistema Nervoso Central. Analgésicos e antipiréticos.
4.3.1.4 Sangue. Anticoagulantes e antitrombóticos. Anticoagulantes. Antiagregantesplaquetários.
O ácido acetilsalicílico é um inibidor das prostaglandinas e possui propriedadesanalgésicas, antipiréticas e anti-inflamatórias em doses fortes. Além disso, é tambémum inibidor da activação plaquetária.
O ácido acetilsalicílico é um inibidor da activação plaquetária: bloqueando poracetilação a cicloxigenase plaquetária, inibe a síntese do tromboxano A2, umasubstância activadora fisiológica libertada pelas plaquetas e que desempenharia umafunção nas complicações das lesões ateromatosas.
Doses reiteradas de 20 a 325 mg originam uma inibição da actividade enzimática de 30a 95 %. Acima de 325 mg a actividade inibidora aumenta muito pouco e o efeito sobre aagregação plaquetária é quase idêntico.
O efeito inibidor não se esgota durante tratamentos prolongados e a actividadeenzimática é progressivamente retomada à medida que ocorre a renovação dasplaquetas, de 24 a 48 horas após a suspensão do tratamento.
O ácido acetilsalicílico prolonga o tempo de coagulação em cerca de 50 a 100 % emmédia, mas podem observar-se variações individuais.
Os dados actuais confirmam a eficácia do ácido acetilsalicílico por via oral em dosesfracas, de 75 a 100 mg/dia, na prevenção secundária, nomeadamente após um acidenteisquémico coronário e após um acidente isquémico cerebral de origem ateromatosa.
O ácido ascórbico (vitamina C), entre outras, apresenta propriedades importantes nosmecanismos de oxidação-redução celulares, no metabolismo do colagéneo e tem umaacção estimulante nos mecanismos de defesa do organismo.
5.2 Propriedades farmacocinéticas
O ácido acetilsalicílico é rapidamente absorvido no estômago e no intestino delgado. Adistribuição processa-se segundo um modelo de dois compartimentos, compreendendoo compartimento central o fígado, rins e sangue. A semi-vida de eliminação do ácidoacetilsalicílico é de 15 minutos.
O ácido acetilsalicílico é rápidamente hidrolisado no plasma em ácido salicílico cujopico plasmático ocorre em cerca de 1 hora; os salicilatos estão em grande parte ligados
às proteínas plasmáticas e são transformados a nível hepático (conjugação ehidroxilação) em metabolitos inactivos. O conjunto dos metabolitos, do mesmo modoque o ácido salicílico, são eliminados por via renal.
A depuração do ácido salicílico é incrementada com o aumento do pH urinário.
O carácter saturável da glicinoconjugação sobre a função ácida do ácido salicílico, e daglucoconjugação sobre a função fenol, é responsável por uma cinética de acumulaçãoque tem de ser tida em consideração aquando de tratamentos prolongados com doseselevadas: a semi-vida de eliminação do ácido salicílico é dependente da dose.
A absorção digestiva do ácido ascórbico é boa. Em caso de aportes superiores àsnecessidades, o excesso é eliminado pela via urinária.
Os dados experimentais sugerem que o ibuprofeno pode inibir o efeito de doses baixasde ácido acetilsalicílico ao nível da agregação plaquetária quando estes medicamentossão administrados concomitantemente. Num estudo, quando foram administrados 400mg de ibuprofeno em dose única 8 horas antes ou 30 minutos após a administração de
81 mg de ácido acetilsalicílico de libertação imediata, verificou-se a diminuição doefeito do ácido acetilsalicílico na formação de tromboxano ou na agregação plaquetária.
No entanto devido às limitações destes dados e ao grau de incerteza inerente àextrapolação de dados ex vivo para situações clínicas não é possível retirar conclusõesdefinitivas relativamente à administração habitual de ibuprofeno. Não é provável que severifiquem efeitos clinicamente relevantes na acção cardioprotectora do AASdecorrentes da administração ocasional de ibuprofeno.
5.3 Dados de segurança pré-clínica
O ácido acetilsalicílico foi extensamente estudado in vitro e in vivo no que respeita aacção mutagénica. Os resultados em geral não indicam razão relevante para se suspeitarde efeito mutagénico. Estudos a longo-termo com o ácido acetilsalicílico em ratinhos eratos não dão indicação de acção tumorogénica do ácido acetilsalicílico.
6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS
6.1 Lista dos excipientes
Celulose microcristalina, amido de milho, estearato de magnésio e sílica coloidalanidra.
6.2 Incompatibilidades
Nenhuma conhecida.
6.3 Prazo de validade
3 anos
6.4 Precauções especiais de conservação
Conservar a temperatura inferior a 25 ºC.
Conservar na embalagem de origem para proteger da luz e da humidade.
6.5 Natureza e conteúdo do recipiente
Os comprimidos de CODIASP são acondicionados em blister de PVC e alumíniorevestido a polietileno.
CODIASP apresenta-se em embalagens de 10 comprimidos.
6.6 Precauções especiais de eliminação e manuseamento
Não existem requisitos especiais.
Os produtos não utilizados ou os resíduos devem ser eliminados de acordo com asexigências locais.
7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
CODILAB ? Indústria e Comércio de Produtos Farmacêuticos, S.A.
Av. Marechal Gomes da Costa, 19, 1800-255 LISBOA, PORTUGAL
Telefone: +351 218 391 000
Fax: +351 218 391 019
E-mail: depregistos.codilab@codifar.pt
8. NÚMERO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇAO NO MERCADO
Nº de registo: 9875005 – 10 comprimidos, 100 mg + 50 mg, blister de PVC e alumíniorevestido a polietileno.
9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE
INTRODUÇÃO NO MERCADO
Data da revisão: 17 de Fevereiro de 2000
Data da última renovação: 17 de Fevereiro de 2005
10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO