RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO
1. NOME DO MEDICAMENTO
Bisolgrip T, 250 mg + 200 mg + 50 mg, comprimido
2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA
Cada comprimido contém 250 mg de ácido acetilsalicílico, 200 mg de paracetamol e 50 mg decafeína
Excipientes:
Lactose, 16 mg
Lista completa de excipientes, ver secção 6.1
3. FORMA FARMACÊUTICA
Comprimido
Os comprimidos são brancos, redondos, planos, com ranhura de um lado e gravados com umsímbolo do outro.
4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS
4.1 Indicações terapêuticas
Quadros dolorosos, como as dores de cabeça, dores de dentes, enxaquecas, dores dismenorreicas,dores nevríticas e reumáticas, quadros inflamatórios e febre e também nas constipações.
4.2 Posologia e modo de administração
Dada a eventualidade de ocorrência de síndrome de Reye, Bisolgrip T não deve ser administradoa crianças com menos de 12 anos, a não ser sob prescrição e estreita vigilância médica.
Salvo prescrição médica em contrário:
Adultos e adolescentes com mais de 14 anos: 1 – 2 comprimidos até 6 por dia.
Crianças dos 12 aos 14 anos: 1/2 – 1 comprimido até 3 por dia.
Em adultos e crianças pesando mais de 50 kg (acima 15 anos idade): a dose diária máximasugerida é de 3 g de ácido acetilsalicílico.
Nos idosos: a dose diária máxima é de 2 g de ácido acetilsalicílico.
Os comprimidos devem ser tomados com um pouco de água.
Não tomar Bisolgrip T para a dor por mais de 10 dias, nem para a febre por mais de 3 dias semconsultar o médico.
4.3 Contra-indicações
Bisolgrip T está contra-indicado em caso de:
-hipersensibilidade às substâncias activas a qualquer dos excipientes;
-úlcera gástrica ou duodenal activas;
-qualquer patologia hemorrágica constitucional ou adquirida;
-risco hemorrágico;
-durante o terceiro trimestre da gravidez (? 500 mg por dia e por toma) (ver secção 4.6
?Gravidez e aleitamento?);
-crianças com varicela ou gripe devido ao risco do Síndroma de Reye;
-crianças e adolescentes com menos de 12 anos;
-crianças com menos de 6 anos de idade por poder conduzir a inalação acidental (usar outraformulação);
-história de asma induzida pela administração de salicilatos ou substâncias com acçãosemelhante, sobretudo anti-inflamatórios não esteróides;
-insuficiência hepática grave;
-insuficiência renal grave;
-insuficiência cardíaca grave não controlada;
-associação com o metotrexato em doses iguais ou superiores a 15 mg/semana (ver secção 4.5
?Interacções medicamentosas e outras formas de interacção?);
-associação com os anticoagulantes orais nos casos em que os salicilatos são utilizados em doseselevadas (ver secção 4.5 ?Interacções medicamentosas e outras formas de interacção?),nomeadamente no tratamento de patologias reumatismais.
No caso de patologias hereditárias raras que possam ser incompatíveis com qualquer um dosconstituintes do medicamento (ver secção 4.4 ?Advertências e precauções especiais deutilização) o uso do medicamento está contra-indicado.
4.4 Advertências e precauções especiais de utilização
Bisolgrip T só deve ser tomado sob conselho médico nos casos de:
-deficiência em glucose-6-fosfato-desidrogenase;
-asma, rinite alérgica e pólipos nasais;
-queixas crónicas ou recidivantes do estômago ou do duodeno;
-hipersensibilidade aos fármacos anti-inflamatórios não esteróides (AINE);
-disfunção hepática (por exemplo devida ao abuso crónico do álcool, hepatite);
-insuficiência hepática;
-síndroma de Gilbert.
A monitorização do tratamento deve ser reforçada nos seguintes casos:
-antecedentes de úlcera péptica, hemorragia gastrointestinal ou gastrite;
-insuficiência renal ou hepática;
-asma: o desencadear de um ataque de asma, em certos indivíduos, pode estar ligado a umaalergia aos anti-inflamatórios não esteróides ou ao ácido acetilsalicílico. Nesses casos, omedicamento está contra-indicado;
-metrorragias ou menorragias (risco de aumento da intensidade e da duração das menstruações);
-uso de um dispositivo contraceptivo intra-uterino (ver secção 4.5 ?Interacções medicamentosase outras formas de interacção?).
É necessária vigilância médica particularmente cuidadosa no tratamento simultâneo com asseguintes preparações (ver secção 4.5 ?Interacções medicamentosas e outras formas deinteracção?):
-anticoagulantes orais com salicilatos em baixas doses (< 3 g/dia);
-outros anti-inflamatórios não esteróides com salicilatos em doses elevadas (> 3 g/dia);
-ticlopidina, heparinas parentéricas, uricosúricos (tais como benzobromarona, probenecida),antidiabéticos (por ex. insulina, cloropropamida), diuréticos com salicilatos em doses elevadas (>
3 g/dia), glucocorticóides sistémicos (excepto hidrocortisona usada como terapêutica desubstituição na doença de Addison), inibidores da enzima de conversão da angiotensina,metotrexato (em doses inferiores a 1 mg/semana) ou pentoxifilina.
Tendo em consideração o efeito anti-agregante plaquetário do ácido acetilsalicílico, que severifica mesmo com doses muito baixas e que persiste por vários dias, convém advertir o doentedos riscos hemorrágicos que podem surgir em caso de uma intervenção cirúrgica, mesmo empequena cirurgia (ex.: extracção dentária).
O ácido acetilsalicílico modifica a uricémia (na dose analgésica, o ácido acetilsalicílico aumentaa uricémia através da inibição da excreção do ácido úrico; nas doses utilizadas em reumatologia,o ácido acetilsalicílico possui um efeito uricosúrico).
Estão descritos casos de necrose hepática em doentes sob doses elevadas de paracetamol. Emdoentes com história de insuficiência cardíaca, respiratória, hepática, renal ou anemia, aadministração deve fazer-se sob vigilância e apenas sob curtos períodos.
Em certos casos de formas graves de deficiência em G6PD, doses elevadas do ácidoacetilsalicílico podem provocar hemólises. A administração de ácido acetilsalicílico em caso dedeficiência em G6PD deve ser sempre controlada pelo médico.
Durante o tratamento a longo prazo com elevadas doses de analgésico, podem ocorrer dores decabeça que não devem ser tratadas com doses mais elevadas. Em geral, o uso habitual deanalgésicos especialmente a associação de diferentes substâncias analgésicas pode conduzir alesões renais persistentes com risco de insuficiência renal.
Casos de Síndrome de Reye, o qual é muito raro mas que põe a vida em risco, têm sidoobservados em crianças com sinais de patologias virais (em particular varicela e síndrome detipo gripal). Consequentemente, o ácido acetilsalicílico deve ser dado a crianças apenas comorecomendação médica quando outras medidas falharam. Se sintomas como vómitos persistentes,diminuição da consciência ou comportamento anormal ocorrerem durante o tratamento deseguimento, o tratamento com ácido acetilsalicílico deve ser interrompido.
Em crianças com menos de 1 mês, a administração de ácido acetilsalicílico só se justifica emcertas situações condicionadas pela prescrição médica. A administração dos comprimidos a
crianças com menos de 6 anos está contra-indicada pois pode conduzir a inalação acidental. Estaformulação não é adequada para crianças com menos de 6 anos e pesando menos de 21 kg, paraas quais existem preparações mais adequadas.
O uso de ácido acetilsalicílico pode mascarar sinais de infecção.
Para evitar o risco de uma sobredosagem, verificar a ausência de ácido acetilsalicílico nacomposição de outros medicamentos e evitar a toma concomitante de outros fármacos contendoparacetamol.
A descontinuação abrupta de analgésicos após uso prolongado de doses elevadas pode induzirsintomas de privação (dor de cabeça, cansaço, nervosismo), que geralmente desaparecem ao fimde alguns dias. A reintrodução de analgésicos deverá depender de decisão médica e os sintomasde privação tratados.
Não tomar Bisolgrip T para a dor por mais de 10 dias, nem para a febre por mais de 3 dias semconsultar o médico. Se surgirem outros sintomas, ou se vermelhidão e corrimento estiverempresentes, deve ser consultado o médico, porque estes podem ser sintomas de uma situaçãograve.
Doentes com doenças hereditárias raras de intolerância à galactose, deficiência de lactase,galactosemia ou malabstorção de glucose-galactose não devem tomar este medicamento.
4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção
Ácido acetilsalicílico
-Anticoagulantes orais: salicilatos em doses elevadas (? 3 g/dia no adulto): aumento do risco dehemorragia por inibição da função plaquetária, agressão da mucosa gastro-duodenal e deslocaçãodos anti-coagulantes orais da sua ligação às proteínas plasmáticas.
-Anticoagulantes orais: salicilatos em doses baixas: aumento do risco de hemorragia (inibição dafunção plaquetária e agressão da mucosa gastroduodenal). Necessidade de um controlo, emparticular do tempo de hemorragia.
-Metotrexato utilizado em doses iguais ou superiores a 15 mg/semana: aumento da toxicidadehematológica do metotrexato (diminuição da depuração renal do metotrexato pelos anti-
inflamatórios em geral e deslocação do metotrexato da sua ligação às proteínas plasmáticas pelossalicilatos).
-Metotrexato utilizado em doses baixas, inferiores a 15 mg/semana: Aumento da toxicidadehematológica do metotrexato (diminuição da depuração renal do metotrexato pelos anti-
inflamatórios em geral e deslocação do metotrexato da sua ligação às proteínas plasmáticas pelossalicilatos). Controlo semanal do hemograma durante as primeiras semanas de associação.
Aumento da monitorização em caso de alteração, mesmo se ligeira, da função renal, assim comono doente idoso.
-Outros anti-inflamatórios não esteróides: com os salicilatos em doses elevadas (? 3 g/dia noadulto): aumento do risco ulcerogénico e hemorrágico digestivo devido a sinergia aditiva.
-Heparinas administradas por via parentérica: aumento do risco de hemorragia (inibição dafunção plaquetária e agressão da mucosa gastroduodenal pelos salicilatos). Utilizar outrassubstâncias em vez dos salicilatos para obtenção de um efeito analgésico e antipirético
(nomeadamente o paracetamol).
-Ticlopidina: Aumento do risco de hemorragia (sinergia dos efeitos anti-agregantesplaquetários). Caso a associação não possa ser evitada, estreita supervisão clínica (incluindo otempo de hemorragia).
-Uricosúricos tais como a benzobromarona, probenecida: com a benzobromarona, descrita paradoses de salicilatos iguais ou inferiores a 3 g/dia. Diminuição do efeito uricosúrico (competiçãoda eliminação de ácido úrico a nível dos túbulos renais). Utilizar outro analgésico.
-Antidiabéticos tais como a insulina, cloropropamida: potenciação do efeito hipoglicémico comdoses elevadas de ácido acetilsalicílico devido ao efeito hipoglicemiante do ácido acetilsalicílicoe deslocação da sulfonilureia da sua ligação às proteínas plasmáticas. Advertir o doente ereforçar o auto-controlo da glicemia.
-Diuréticos: com os salicilatos em doses elevadas ( ? 3 g/dia no adulto): insuficiência renalaguda no doente desidratado (diminuição da filtração glomerular por diminuição da síntese dasprostaglandinas renais). Hidratar o doente, vigiar a função renal no início do tratamento.
-Glucocorticóides por via sistémica, à excepção da hidrocortisona utilizada como tratamento desubstituição na doença de Addison: Diminuição da salicilémia durante o tratamento comcorticóides e risco de sobredosagem com salicilatos após a interrupção da sua administração,devido a um aumento da eliminação dos salicilatos provocado pelos corticóides. Adaptar asdoses dos salicilatos durante a associação e após a interrupção do tratamento com osglucocorticóides.
-Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECA): Com os salicilatos em doseselevadas (? 3 g/dia no adulto): insuficiência renal aguda no doente desidratado (diminuição dafiltração glomerular por inibição das prostaglandinas vasodilatadoras, devido aos AINES).
Ainda, redução do efeito anti-hipertensor. Hidratar o doente, vigiar a função renal no início dotratamento.
-Pentoxifilina: Aumento do risco de hemorragia. Reforçar a vigilância clínica e controlar, commaior frequência, o tempo de hemorragia.
-Dispositivo intra-uterino: Risco controverso de diminuição da eficácia do dispositivo intra-
uterino.
-Trombolíticos: Aumento do risco de hemorragia.
-Medicamentos de acção tópica a nível gastrointestinal: sais, óxidos e hidróxidos de magnésio,de alumínio e de cálcio: Aumento da excreção renal dos salicilatos devido a alcalinização daurina.
Bisolgrip T também pode diminuir o efeito diurético da espironolactona e inibir o efeito deagentes antigotosos que determinam excreção de ácido úrico (probenecida e sulfimpirazona).
Paracetamol
-probenecida, salicilamida: eliminação retardada do paracetamol, toxicidade aumentada;
-anti-coagulantes orais: risco aumentado de hemorragias quando paracetamol é co-administradopor 7 dias ou mais;
-a absorção do paracetamol é reduzida pela colestiramina.
A toma de paracetamol pode ter impacto na determinação laboratorial do ácido úrico, pelo ácidofosfotúngstico, e da glucose sanguínea, pela glucose oxigenase-peroxidase.
Na ingestão simultânea com fármacos indutores enzimáticos, tais como certos hipnóticos e anti-
epilépticos (por exemplo, glutetimida, fenobarbital, fenitoína, carbamazepina), bem como comrifampicina, doses de paracetamol que não causariam lesões para o fígado, podem desencadearlesões hepáticas. O mesmo se aplica com o abuso do álcool.
Quando o esvaziamento gástrico está reduzido, por exemplo, com propantelina, a absorção doparacetamol pode ser reduzida e o início do efeito atrasado.
O aumento da velocidade do esvaziamento gástrico, por exemplo, após a administração demetoclopramida origina um aumento da absorção.
Pode haver potenciação dos efeitos da varfarina com a toma continuada de doses elevadas deparacetamol.
Quando administrado concomitantemente com cloranfenicol, pode aumentar as concentraçõesplasmáticas e o tempo de semi-vida deste, com risco de toxicidade aumentado.
A utilização concomitante de paracetamol e AZT (zidovudina) aumenta a tendência para aredução de leucócitos (neutropenia). Consequentemente, Bisolgrip T só deve ser tomado com
AZT sob conselho médico.
A associação de paracetamol e medicamentos anti-epilépticos pode provocar ou agravar a lesãohepática.
A associação de paracetamol e rifampicina pode provocar ou agravar a lesão hepática.
Cafeína
A cafeína pode antagonizar o efeito sedativo de alguns fármacos (por exemplo, barbitúricos eanti-histamínicos). Também pode aumentar a taquicardia causada por outros fármacos (porexemplo simpaticomiméticos e tiroxina). Os contraceptivos orais, cimetidina e dissulfiranreduzem o metabolismo hepático da cafeína, enquanto os barbitúricos e o tabaco o aumentam. Acafeína reduz a excreção de teofilina. Uma possível dependência a analgésicos, quandoadministrados simultaneamente, não é aumentada.
A administração de quinolonas pode atrasar a eliminação da cafeína.
4.6 Gravidez e aleitamento
Gravidez
Ácido acetilsalicílico
Os estudos efectuados nos animais comprovaram o efeito teratogénico do ácido acetilsalicílico.
A inibição da síntese das prostaglandinas pode afectar negativamente a gravidez e/ou odesenvolvimento embrio-fetal. Os dados dos estudos epidemiológicos sugerem um aumento dorisco de aborto espontâneo, de malformações cardíacas e de gastroschisis na sequência dautilização de um inibidor da síntese das prostaglandinas no início da gravidez. O risco absolutode malformações cardiovasculares aumentou de valores inferiores a 1% para aproximadamente
1,5%. Presume-se que o risco aumenta com a dose e duração do tratamento. Nos animais,demonstrou-se que a administração de inibidores da síntese de prostaglandinas tem comoconsequência o aumento de abortamentos peri e post-implantatórios e da mortalidade embrio-
fetal.
Adicionalmente, registou-se maior incidência de várias malformações, incluindo malformaçõescardiovasculares em animais expostos a inibidores da síntese das prostaglandinas durante operíodo organogenético.
Primeiro e segundo trimestres:
-tratamento esporádico com ácido acetilsalicílico: os resultados dos estudos epidemiológicosaparentam excluir um efeito malformativo específico do ácido acetilsalicílico;
-tratamento crónico com ácido acetilsalicílico: não existem actualmente dados clínicossuficientes para avaliação de um eventual efeito malformativo associado ao ácido acetilsalicílico,quando este é administrado num tratamento crónico, em doses superiores a 150 mg/dia.
Consequentemente:
-o ácido acetilsalicílico pode ser prescrito se necessário como tratamento esporádico;
-como medida de precaução, é preferível não usar ácido acetilsalicílico como tratamento crónicocom doses superiores a 150 mg/dia.
Terceiro trimestre:
O ácido acetilsalicílico numa dose ? 500 mg/dia, tal como outros inibidores da síntese dasprostaglandinas, pode expor:
-o feto a:
. uma toxicidade cardiopulmonar (com fecho prematuro do canal arterial e hipertensãopulmonar);
. uma disfunção renal que pode mesmo atingir insuficiência renal com oligohidrâmnio.
-a mãe e a criança, no final da gravidez, a um prolongamento do tempo de hemorragia. Esteefeito anti-agregante pode manifestar-se mesmo com doses muito baixas.
Na fase final da gravidez a mãe e o recém-nascido podem estar expostos a:
-possível prolongamento do tempo de hemorragia, um efeito anti-agregante que pode verificar-semesmo com doses muito baixas;
-inibição das contracções uterinas com consequente atraso ou prolongamento do trabalho departo.
Consequentemente e exceptuando os usos em cardiologia e obstetrícia extremamente limitados,que justificam aconselhamento médico e vigilância especializada, todos os medicamentoscontendo ácido acetilsalicílico estão contra-indicados durante o último trimestre de gravidez.
Cafeína
A ingestão prolongada de grandes quantidades de cafeína pode causar aborto espontâneo ouparto prematuro.
Aleitamento
Tanto o paracetamol como os salicilatos são excretados no leite materno. Também a cafeína éexcretada no leite materno, podendo influenciar o estado e o comportamento da criança.
Se for necessário terapêutica com ácido acetilsalicílico durante o aleitamento, este deve serinterrompido.
4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas
Não está descrito qualquer efeito deste medicamento sobre a capacidade de condução.
4.8 Efeitos indesejáveis
Em doentes tratados com associação fixa de paracetamol, ácido acetilsalicílico e cafeína, emensaios clínicos controlados com placebo, foram notificadas as seguintes reacções adversas, combase na experiência de 1143 doentes, listadas abaixo por sistemas de classes de órgãos efrequências, de acordo com as seguintes categorias:
Muito frequentes> 1/10, frequentes> 1/100 – < 1/10, pouco frequentes (>1/1.000, <1/100), raros
(>1/10.000, <1/1.000) e muito raros (<1/10.000)
Perturbações do foro psiquiátrico:
Frequentes: nervosismo
Raros: agitação
Doenças do sistema nervoso
Frequentes: tonturas
Raras: tremor
Afecções do ouvido e do labirinto
Raras: vertigens
Cardiopatias
Pouco frequentes: palpitações
Raras: taquicardia
Doenças gastrointestinais
Frequentes: dor abdominal, dispesia, nauseas
Pouco frequentes: vómitos
Raras: diarreia, esofagite
Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneas
Raras: hiperhidrose
Perturbações gerais e alterações no local de administração
Raras: fadiga
Para cada uma das substâncias activas de Bisolgrip T, informação adicional sobre reacçõesadversas não mencionadas anteriormente, ou notificadas com maior incidência são apresentadasem seguida:
Ácido acetilsalicílico
A lista de efeitos secundários para o ácido acetilsalicílico é extensível a doentes a tomar doseselevadas e tratamentos a longo prazo de condições reumatismais. O ácido acetilsalicílico podecausar perturbações epigástricas, náuseas, úlceras gastroduodenais e gastrite erosiva, que podemoriginar hemorragias gastrointestinais graves. Estes efeitos indesejáveis apesar de ocorreremmais frequentemente quando são administradas doses elevadas, também podem ocorrer com aadministração de doses baixas.
Pode ocorrer anemia por deficiência em ferro como resultado de hemorragias gastrointestinaisquando medicamentos contendo ácido acetilsalicílico são utilizados por longos períodos.
Ocasionalmente podem ocorrer reacções alérgicas (broncoconstrição, reacções cutâneas).
Doenças do sangue e do sistema linfático
Risco aumentado de hemorragia (por ex. epistaxe, sangramento das gengivas) devido ao efeitoanti-agregante, continuando por diversos dias após cessação do tratamento.
Doenças do sistema imunitário
Raras: reacções de hipersensibilidade (incluindo hipotensão, dispneia, choque anafiláctico,edema angioneurótico).
Doenças endócrinas
Muito raras: hipoglicémia
Doenças do sistema nervoso
Dor de cabeça, sonolênica, confusão
Afecções oculares
Alterações da audição, tinido
Doenças gastrointestinais
Pouco frequentes: diarreia
Raras: ulceração e hemorragia gastrointestinal
Muito raras: perfuração gastrointestinal
Afecções hepatobiliares
Muito raras: aumento das transaminases, disturbios da função hepática
Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneas
Raros: afecções de pele graves (incluindo eritema multiforme)
Doenças renais e urinárias
Raras: distúrbios da função renal
Paracetamol
Doenças do sangue e do sistema linfático
Muito raras: alterações do hemograma, incluindo trombocitopenia, leucopenia, pancitopenia,agranulocitose
Doenças do sistema imunitário
Muito raras: reacções de hipersensibilidade, incluindo eritema, urticária, náuseas, edema de
Quincke?s, suores, dispneia e choque anafiláctico
Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino
Muito raras: broncospasmos em doentes alérgicos a AINEs
Afecções hepatobiliares
Raras: aumento das transaminases
Cafeína
A cafeína é um estimulante do SNC e pode causar agitação, insónia, tremor, sintomas dedispepsia e taquicardia.
4.9 Sobredosagem
Deverá temer-se uma intoxicação por ácido acetilsalicílico nos indivíduos idosos e sobretudo nascrianças mais jovens (sobredosagem terapêutica ou intoxicação acidental frequente), pois nestescasos pode ser fatal.
Sintomas:
-intoxicação moderada: zumbidos nos ouvidos, sensação de diminuição da acuidade auditiva,cefaleias e vertigens são os sinais de uma sobredosagem e podem ser controlados através daredução da posologia.
-intoxicação grave: Na criança, uma sobredosagem pode ser fatal a partir de 100 mg/kg numa
única toma. Os sintomas são: febre, hiperventilação, cetose, alcalose respiratória, acidosemetabólica, coma, colapso cardiovascular, insuficiência respiratória, hipoglicemia grave.
Medidas de urgência:
-transferência imediata para um meio hospitalar especializado,
-lavagem digestiva e administração de carvão activado,
-controlo do equilíbrio ácido-base,
-a diurese alcalina permite a obtenção de pH urinário compreendido entre 7,5 e 8; possibilidadede hemodiálise em caso de intoxicações graves,
-tratamento sintomático.
Nas primeiras 24 horas, os sintomas da sobredosagem com paracetamol incluem: palidez,náuseas, vómitos, anorexia e dor abdominal. A lesão hepática pode tornar-se aparente 12 a 48horas após a ingestão da dose tóxica. Podem também registar-se alterações do metabolismo daglucose e acidose metabólica. Insuficiência renal aguda com necrose tubular aguda podedesenvolver-se mesmo na ausência de lesões hepáticas graves. Foi notificada a ocorrência dearritmias cardíacas. As lesões hepáticas são prováveis em adultos que ingiram doses deparacetamol iguais ou superiores a 10 g. Considera-se que quantidades excessivas de metabolitostóxicos (adequadamente metabolizados aquando da ingestão das doses recomendadas deparacetamol) se ligam de uma forma irreversível ao tecido hepático.
Tratamento:
O adequado controlo da sobredosagem com paracetamol exige um tratamento imediato. Apesarda ausência de sintomas precoces, os doentes devem ser conduzidos à urgência hospitalar paratratamento imediato. Em presença de uma intoxicação aguda deve proceder-se ao esvaziamentogástrico por indução ou por aspiração. Diurese alcalina forçada não deve ser usada uma vez quenão potencia a excreção de salicilato e pode causar edema pulmonar. A instalação de umainsuficiência cardíaca ou renal podem exigir hemodiálise ou diálise peritoneal. Se no período de
24 horas o doente tiver ingerido comprimidos suficientes (35 ou mais) deverá ser tratado porenvenenamento por paracetamol. Quando a intoxicação é grave torna-se essencial umaterapêutica de apoio vigorosa. As medidas básicas que poderão ser necessárias incluem perfusõessanguíneas e de dextrose. Deve ser considerada a remoção do conteúdo gástrico por aspiração eformas de lavagem e como tratamento precoce a administração de carvão vegetal.
Como antídoto deve ser administrada a acetilcisteína por infusão intravenosa numa dose inicialde 150 mg/kg de peso corporal durante 15 minutos, seguidos de 50 mg/kg durante 4 horas edepois 100 mg/kg durante as 16 horas seguintes. Alternativamente, poderão ser administrados
2,5 g de metionina por via oral de 4 em 4 horas até um total de 4 doses. Existe o risco doscompostos sulfidrílicos utilizados como antídotos poderem exacerbar qualquer lesão hepática seforem administrados 10 horas após a sobredosagem. A hemoperfusão poderá ser vantajosa setiver decorrido tempo excessivo depois da intoxicação, para permitir a utilização da acetilcisteínaou metionina.
5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS
5.1. Propriedades farmacodinâmicas
Grupo farmacoterapêutico: 2.10 Sistema Nervoso Central. Analgésicos e Antipiréticos
Código ATC: N02BA51
Ácido acetilsalicílico
O ácido acetilsalicílico tem propriedades analgésicas, antipiréticas e anti-inflamatórias. Estesefeitos devem-se principalmente aos efeitos do fármaco na biosíntese das prostaglandinas. Aacção analgésica do ácido acetilsalicílico deve-se à sua acção a nível periférico. O efeitoantipirético do ácido acetilsalicílico é mediado através da sua acção no centro regulador datemperatura, no cérebro. O ácido acetilsalicílico também inibe a agregação plaquetária através dasua acção inibitória na ciclo-oxigenase dos trombócitos.
Paracetamol
O paracetamol tem uma acção analgésica acentuada a nível central, bem como um efeitoantipirético.
Cafeína
A cafeína é um estimulante ligeiro e possui propriedades analgésicas.
Associação
O ácido acetilsalicílico e o paracetamol têm acções complementares, resultando num efeitoanalgésico aditivo. A associação da cafeína aumenta o efeito analgésico do ácidoacetilsalicílico/paracetamol em cerca de 40%.
5.2. Propriedades farmacocinéticas
Ácido acetilsalicílico
Após administração por via oral, a absorção da fracção não ionizada do ácido acetilsalicílicoocorre no estômago e intestino. Na parede intestinal algum do ácido acetilsalicílico é hidrolisadoem salicilato. Após a absorção, o ácido acetilsalicílico é rapidamente convertido em salicilato,mas nos 20 minutos que se seguem à administração por via oral, a forma predominante dofármaco no plasma é a de ácido. O ácido acetilsalicílico liga-se às proteínas plasmáticas e élargamente distribuído. As concentrações plasmáticas de ácido acetilsalicílico diminuemrapidamente, enquanto as de salicilato aumentam. O tempo de semi-vida plasmática do ácidoacetilsalicílico é de aproximadamente 15 minutos, o do salicilato é de 2 – 3 horas em dosesbaixas. Os salicilatos ligam-se largamente às proteínas plasmáticas e são distribuídos peloorganismo.
Os salicilatos são excretados no leite materno e atravessam a barreira placentária.
Os salicilatos, formados pela rápida degradação do ácido acetilsalicílico são maioritariamenteeliminados pelo metabolismo hepático. Os metabolitos incluem o ácido salicílico, glucorónidofenólico salicílico, glucorónido acetílico salicílico, ácido gentísico e ácido gentisúrico. Aformação dos metabolitos maioritários, ácido salicilúrico e ácido glucorónido fenólico salicílico
é facilmente saturada e segue a cinética de Michaelis-Menten; a formação dos outros metabolitossegue uma cinética de primeira ordem. Como consequência, as concentrações plasmáticas desalicilatos no estado de equilíbrio aumentam desproporcionalmente com a dose. Após uma dosede 325 mg de ácido acetilsalicílico, a eliminação é um processo de primeira ordem e a semi-vidasérica do salicilato é cerca de 2 a 3 horas; com doses elevadas de ácido acetilsalicílico, o tempode semi-vida aumenta para 15 a 30 horas.
Após uma dose de 250 mg de ácido acetilsalicílico, a semi-vida plasmática foi de 2,8 horas; comuma dose de 1 g, aumentou para 5 horas e com uma dose de 2 g aumentou para 9 horas. Osalicilato também é excretado inalterado na urina; a quantidade excretada por esta via aumentacom o aumento da dose e também depende do pH da urina, sendo cerca de 30% da doseexcretada com urina alcalina e 2% com urina acídica.
Paracetamol
Após administração por via oral, o paracetamol é rapidamente e quase totalmente absorvido dointestino delgado com um pico plasmático cerca de 0,5 a 2 horas após a ingestão. O fármaco érápida e uniformemente distribuído para os tecidos e atravessa a barreira hemato-encefálica. Abiodisponibilidade absoluta é de 65 a 89%, indicando um efeito de primeira passagem de cercade 20 a 40%. O jejum acelera a absorção, mas não tem influência na biodisponibilidade.
O paracetamol é largamente metabolizado no fígado, maioritariamente em conjugados inactivosdos ácidos glucorónido (cerca de 60%) e sulfúrico (cerca de 35%), que são completamente
excretados pela urina em 24 horas. Menos de 5% da dose é excretada inalterada. A depuraçãototal é de 350 ml/min.
O tempo de semi-vida plasmático é de 1,5 – 3 horas com doses terapêuticas. Em crianças jovens,o tempo de semi-vida é prolongado e a conjugação com sulfatos é o metabolismo metabólicomaioritário. O tempo de semi-vida plasmático do paracetamol também é prolongado nas doençascrónicas do fígado. A ligação às proteínas plasmáticas é baixa (cerca de 5%) com dosesterapêuticas.
Cafeína
A cafeína é pronta e completamente absorvida com um tempo de semi-vida de absorção de cercade 10 minutos, sendo os picos plasmáticos atingidos entre os 30 e os 40 minutos. A cafeínadistribui-se pela maioria dos tecidos, atravessa a barreira hemato-encefálica e a placenta, estandopresente no leite materno.
A ligação às proteínas plasmáticas é relativamente baixa (30 – 40%).
O tempo de semi-vida da eliminação é variável (3 a 10 horas). A cafeína e os seus metabolitos
(xantina e derivados do ácido úrico) são excretados maioritariamente por via renal (86% da doseem 48 horas).
Associação
Devido à associação dos três fármacos, a quantidade de cada fármaco é baixa. Comoconsequência, não é observada saturação dos processos de eliminação com risco dos tempos desemi-vida aumentados e toxicidade. A absorção de todos os fármacos é rápida e todos estão deacordo com as propriedades farmacocinéticas. Não foram observadas interacções.
5.3 Dados de segurança pré-clínica
O ácido acetilsalicílico foi extensamente estudado in vitro e in vivo no que respeita a acçãomutagénica. Os resultados em geral não indicam razão relevante para se suspeitar de efeitomutagénico. Estudos a longo-termo com o ácido acetilsalicílico em ratinhos e ratos não dãoindicação de acção tumorogénica do ácido acetilsalicílico. O paracetamol em concentraçõeselevadas é genotóxico, in vivo e in vitro. A actividade genotóxica do paracetamol depende dediversos mecanismos mas as doses não tóxicas ou terapêuticas não atingem o limiar para o seudesencadeamento.
Há indícios de potencial carcinogénico do paracetamol no ratinho e no rato com doseshepatotóxicas (aumento da incidência de tumores no fígado e bexiga). Estudos prolongados dealimentação mostraram que o paracetamol não é carcinogénico em doses não hepatotóxicas, até
300 mg/kg/dia para o rato e 1 g/kg/dia para o ratinho. Considerando o conhecimento sobre ahepatotoxidade, o metabolismo e o limiar dos mecanismos associados à genotoxicidade doparacetamol, os estudos no animal não sugerem potencial carcinogénico no homem com dosesnão hepatotóxicas.
A toxicidade aguda por via oral (DL50) em roedores e não roedores foi de 920 – 4000 mg/kgcom ácido acetilsalicílico, 760 – 3900 mg/kg com paracetamol e de 155 – 2300 mg/kg comcafeína. Os maiores sinais de toxicidade foram hemorragia e úlcera gástrica (ácidoacetilsalicílico), lesões hepáticas/necrose centrolobular (paracetamol), alteraçõescardiovasculares e do SNC (cafeína). Os resultados com a associação ácidoacetilsalicílico/paracetamol não demonstraram sinergismo na toxicidade aguda. Não há dadosdisponíveis para a associação tripla ácido acetilsalicílico/paracetamol/cafeína.
No Homem, foi observada intoxicação aguda com o ácido acetilsalicílico, paracetamol e cafeína.
A dose letal para o ácido acetilsalicílico é de 10 g e para o paracetamol cerca de 10 g
(hepatotoxicidade). Após sobredosagem de cafeína observou-se agitação, tremor e taquicardia.
Doses elevadas de ácido acetilsalicílico e/ou paracetamol, quando administradas durante umperíodo longo de tempo podem originar lesões renais como necrose papilar ou tubular, úlcerasgastrointestinais e hemorragias (ácido acetilsalicílico), bem como nefrite intersticial e efeitoshepatotóxicos (paracetamol). Um estudo de toxicidade crónica com ácido acetilsalicílico,paracetamol e cafeína em ratos (26 semanas) revelou sinais evidentes da toxicidadegastrointestinal (erosão) do ácido acetilsalicílico, incluindo mortalidade, mas não revelouevidência de nefrotoxicidade aumentada. A exposição à associação tripla não originou umaumento da toxicidade nos órgãos, quando comparada com a exposição aos fármacosisoladamente. A cinética do ácido acetilsalicílico e do paracetamol não foi influenciada pela suaassociação, nem pela adição de cafeína.
Uma reavaliação dos analgésicos contendo cafeína feita recentemente por um grupointernacional de peritos epidemiologistas, nefrologistas, toxicologistas, patologistas e clínicos,concluiu que os dados actuais de humanos e de animais não corroboram a suspeita de que osanalgésicos com ácido acetilsalicílico e paracetamol quando contêm cafeína, têm um maior riscopara causar Nefropatia Associada aos Analgésicos (NAA) do que os analgésicos simples, ou semcafeína. Também não existe evidência de que a cafeína, como aditivo, tenha potencial paracausar habituação ou mau uso dos analgésicos.
Estudos efectuados relativamente à genotoxicidade e carcinogenicidade do ácido acetilsalicílicoe da cafeína, não revelaram potencial específico. Contrariamente a estudos prévios, em estudosde genotoxicidade e carcinogenicidade efectuados de acordo com o mais recente (PNT)
Programa Nacional de Toxicologia, em ratos e murganhos, o paracetamol é classificado comonão genotóxico e não carcinogénico.
Estudos retrospectivos no Homem não mostraram associação entre o consumo de ácidoacetilsalicílico e o aumento do risco de malformação. Não estão disponíveis dados sobremalformações induzidas pelo paracetamol no Homem nem em animais. Relativamente à cafeína,tem sido referida no rato a inibição do desenvolvimento do esqueleto causada por alteraçõeshemodinâmicas maternas após sobredosagem. No entanto, não foram referidos efeitosteratogénicos induzidos pela cafeína no Homem.
6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS
6.1 Lista dos excipientes
Amido de milho
Lactose
Ácido palmítico esteárico 45
6.2 Incompatibilidades
Ver secção 4.3 Contra-indicações.
6.3 Prazo de validade
3 anos
6.4 Precauções especiais de conservação
Não conservar acima de 25 °C.
6.5 Natureza e conteúdo do recipiente
Bisolgrip T Comprimidos: embalagens contendo 20 comprimidos, acondicionados em blister de
PVC e alumínio (PVC/Alu), incluídos em cartonagem.
6.6 Precauções especiais de eliminação e manuseamento
Não aplicável
7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Unilfarma – União Internacional Laboratórios Farmacêuticos, Lda
Av. de Pádua, 11
1800-294 Lisboa
Tel: +351 213135300
Fax: +351 213135303
8. NÚMEROS DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
N.º de registo: 9240408 ? 20 comprimidos, 250 mg + 200 mg + 50 mg, blister PVC/Alu
9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE
INTRODUÇÃO NO MERCADO
Data da primeira autorização: 12 Dezembro 1969
Data de revisão: 23 Março 1998
Data da última renovação: 31 Julho 2008
10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO
muito bom mesmo