O USB permite que você instale facilmente periféricos externos no computador, tais como câmeras digitais, teclados, mouses, impressoras, Zip-drives, gravadores de CD, discos rígidos etc, através de um conector padronizado disponível na motherboard do micro (no caso do USB) ou através de uma placa extra adicionada ao micro (no caso do FireWire).
O USB Implementers Forum foi o grupo de fabricantes que desenvolveu o barramento USB e o USB 2.0. A versão do USB 2.0 possui uma taxa máxima de transferência de 480 Mbps (aproximadamente 60 MB/s), ou seja, uma taxa maior que a do FireWire e muito maior do que a versão anterior do USB (chamada 1.1), que tem taxas de transferência de 12 Mbps (aproximadamente 1,5 MB/s) ou 1,5 Mbps (aproximadamente 192 KB/s), dependendo do periférico.
A porta USB 2.0 é 100% compatível com periféricos USB 1.1. Ao iniciar a comunicação com um periférico, a porta tenta comunicar-se a 480 Mbps. Caso não tenha êxito, ela baixa a sua velocidade para 12 Mbps. Caso a comunicação também não consiga ser efectuada, a velocidade baixa então para 1,5 Mbps.
Um detalhe importantíssimo é que hubs USB 1.1 não conseguem estabelecer conexões a 480 Mbps com periféricos ligados a eles. Por exemplo, se você tiver um teclado USB 1.1 que possua um hub USB 1.1 embutido, periféricos USB 2.0 conectados a esse teclado só conseguirão comunicar entre eles a, no máximo, 12 Mbps com o computador, e não a 480 Mbps. Portanto, convém ter muita atenção a este detalhe.
A grande vantagem do USB 2.0 sobre o FireWire é, portanto, a compatibilidade com os periféricos USB já existentes. Lembramos também que o FireWire foi destinado basicamente ao mercado de áudio e vídeo, permitindo que câmeras de vídeo e novos equipamentos de áudio e vídeo profissionais pudessem ser ligados ao computador com um custo muito abaixo do equipamento normalmente necessário para esse tipo de conexão. Podemos dizer, portanto, que o mercado-alvo do USB e do FireWire são, de certa forma, diferentes.