Os jogadores reúnem-se para tirar à sorte aquele que ficará a tapar os olhos. Existem várias lengalengas que um dos participantes recita, separando e acentuando bem as sílabas, ao mesmo tempo que vai indicando os sucessivos jogadores. Uma dessas lengalengas é, por exemplo:
Um dó-li-tá
ca-ra-da-men-do-á,
um-sor-ve-to
co-lo-re-to um do-li-tá.
Quem está livre livre está.
Aquele em quem recair a última sílaba fica livre. Repete-se a lengalenga até apurar o que fica a tapar os olhos. Este vai então para a «malha», ou «coito», que pode ser uma árvore, uma porta ou uma parede à qual se encosta, fecha os olhos e tapa-os com as mãos para não ver onde os outros se escondem. Começa a contar pausadamente até 10 ou 20, conforme se combinar, para dar tempo a que os outros participantes se escondam. Em acabando, tenta então descobri-los. Quando vê um, corre para o coito e diz 1, 2, 3, seguido do nome do jogador que viu; este é considerado apanhado. No entanto, o jogador que foi avistado pode tentar chegar ao coito antes do que estava a tapar os olhos; neste caso, diz 1, 2, 3 e o próprio nome e fica livre. Conforme se combinar, ficará a tapar os olhos no jogo seguinte o primeiro ou o último a ser apanhado.