Estudos revelam que quase um terço dos animais de estimação acaba por, de alguma forma ou de outra, perder-se durante a sua vida.
Quem já passou pelo susto de perder o seu animal de estimação, sabe bem a sensação de preocupação e desespero que isso causa. Se considerarmos que 90% dos animais que se perdem e que não possuem qualquer tipo de identificação, acabam por nunca serem recuperados, é fácil compreender porque razão muitos donos começam agora a colocar microchip de identificação nos seus animais.A implantação de microchip está disponível para quase todos os animais, desde cães, a gatos, pássaros, cobras e até mesmo, imagine-se, peixes!
O uso do microchip em animais de estimação
O microchip utilizado nos animais de estimação tem o tamanho aproximado de um bago de arroz. A aplicação é simples, feita no dorso do animal com recurso a uma seringa muito parecida com a que se usa para vacinas, com diferença basicamente na agulha que possui um diâmetro um pouco maior. É um processo indolor, em que não é preciso sedar o animal. Quando um scanner é ativado sobre a área onde o microchip foi implantado, mostra o número de identificação atribuído ao animal. Este número é mantido num banco de dados junto com as informações de contato do seu dono.
Vantagens do microchip
- A implantação do microchip é rápida e relativamente indolor, sendo facilmente realizada numa das muitas idas ao veterinário
- O código de cada microchip é único
- Ao contrário de uma coleira ou placa de identificação, o microchip raramente se perde, pois está implantado debaixo da pele
- Evita a eutanásia desnecessária num abrigo para animais por não conseguirem localizar o dono
- Está provado que o uso de microchips ajuda na identificação de um animal perdido, mesmo após uma ausência prolongada
Desvantagens do microchip
- Ocasionalmente, se o microchip tiver sido mal implantado, pode mover-se debaixo da pele do animal, acabando por não ser captado pelo scanner de leitura
- A implantação do microchip pode causar problemas em alguns animais de estimação
- O microchip não é um GPS, logo não pode seguir o seu animal se o perder
Em Portugal, de acordo com o Decreto-lei n° 313/2003, de 17 de Dezembro, é obrigatória a colocação de chip em todos os cães nascidos após 1 de Julho de 2008. Cães perigosos ou potencialmente perigosos tal como definidos na legislação específica, cães de caça e cães para fins comerciais e afins são obrigados a ter chip desde 1 Julho de 2004.