Se não tem médico assistente ou médico de família, deve escolhê-lo sem demora e não aguardar que uma doença grave, como uma pneumonia, ou uma situação de emergência, como uma apendicite aguda, o obriguem a recorrer inesperadamente a um médico sem sequer o conhecer. O médico está na base de qualquer esquema de protecção da saúde, pois só ele pode diagnosticar e tratar toda a série de doenças a que o organismo se encontra exposto, bem como intervir eficientemente em situações de emergência.
O médico de família
Ao escolher um médico assistente, deve optar por um bom médico de clínica geral que possa chamar a casa sempre que um membro da família adoeça e de quem possa receber a indicação de algum bom especialista em caso de doença que ele próprio não se considere particularmente apto a tratar. Assim, talvez não seja aconselhável a escolha de um especialista, pois este pode ter tendência para se preocupar apenas com o sector da sua especialidade.
Escolhido o médico de família — por recomendação de algum parente ou amigo especialmente qualificado para o efeito ou, em alguns casos, entre os médicos do próprio círculo de relações —, é aconselhável manter com ele contactos regulares, proporcionando-lhe um amplo conhecimento de todos os membros da família, incluindo o estado geral e a história clínica de cada um deles.
Na realidade, não basta escolher um médico de confiança: é indispensável colaborar com ele, nada lhe ocultando e explicando-lhe pormenorizadamente todos os factos susceptíveis de lhe facilitar a missão, incluindo todas as informações dos médicos escolares e professores sobre a saúde e o comportamento das crianças.
É também importante saber qual o médico que substitui o de família durante as suas ausências ou impedimentos.