Nos anos setenta e oitenta do século passado, a ginástica rítmica ameaçou de repente apoderar-se do universo do exercício físico – lembra-se da chegada dos cabelos compridos, da Lycra e de Irene Cara aos saltos no ecrã em Fame? Fomos incitados a «dar tudo por tudo» – a fazer exercício tão depressa e com tal fúria que os músculos não tinham tempo de receber o oxigénio de que necessitavam e tiveram de passar a fazer um trabalho anaeróbico. Consequentemente, formava-se nos músculos uma substância química denominada ácido láctico, provocando um ardor que era desagradável (ou agradável, consoante o gosto de cada um). Os músculos também queimavam muitas calorias durante este período.
Hoje em dia, os cientistas interrogam-se se queimar calorias a todo o custo através do exercício físico poderá provocar a morte prematura. É uma actividade cansativa e, apesar de haver quem a considere inebriante, ela pode ser tão desagradável que o afasta do exercício para sempre. Além disso, aumenta a probabilidade de sofrer lesões.
Não é preciso perder a cabeça para se manter em forma; há dezenas de actividades que pode escolher. Por exemplo, andar a pé, sobretudo a subir, é um exercício tão benéfico como correr. Às vezes, é preferível avançar a um ritmo lento mas firme, como a tartaruga e não como a lebre.