Quando pensa em profissões perigosas, o que lhe vem à cabeça talvez seja duplos de cinema, peritos em minas e armadilhas ou alpinistas. Mas um estudo realizado por Investigadores da Universidade de Oxford revelou que algumas das profissões mais perigosas estão ligadas ao mar, onde as condições meteorológicas adversas, os acidentes e as colisões são os maiores riscos. De acordo com este estudo, os pescadores são os que se arriscam mais, logo seguidos pelos profissionais da marinha mercante.
As pessoas que trabalham no mar têm 50 vezes mais probabilidades de morrer quando estão no seu posto de trabalho do que as outras. Em média, em cada 100 mil pescadores, 103 morrerão a trabalhar, uma taxa 50 vezes superior à média das outras profissões. A pesca do caranguejo no gélido Mar de Bering foi particularmente fatal.
Só os cortadores de árvores apresentam um resultado pior – em cada 100 mil, morrem 118, principalmente quando as árvores lhes caem em cima.
Se olhar para as estatísticas dos seguros de vida e de acidentes de viação, verá que os actores e as estrelas de rock são dos que pagam prémios mais altos. Embora as profissões não sejam perigosas em si mesmas, o estilo de vida destes profissionais é muitas vezes tão errático e tenso e as taxas de abuso de álcool e de drogas são tão ostensivamente altas que os riscos para a saúde e para a esperança de vida ultrapassam os de qualquer outra profissão.
Se quer mesmo ser cauteloso, seja funcionário de uma seguradora ou de uma empresa de limpezas domésticas, caixa num supermercado ou trabalhe num call center – o estudo da Universidade de Oxford confirmou que este tipo de profissões do sector dos serviços é o mais seguro, com taxas de mortalidade de 0,7 em cada 100 mil trabalhadores.