A celulite é um mal que acomete mais de 90% das mulheres devido ao acúmulo de células de gordura em determinadas áreas do corpo, especialmente coxas, bumbum e quadris. No entanto, existe a celulite infecciosa, um tipo de infecção que acomete a pele e que não tem relação alguma com a celulite comum. Muito mais preocupante, este problema deve ser combatido com o uso de remédios. Saiba o que é e conheça cinco antibióticos para combater celulite infecciosa.
É importante que você saiba que essa doença também pode ser chamada de fogo de Santo Antônio ou de erisipela. Ela é causada pelo Streptococcus B, um tipo de bactéria que pode aparecer em qualquer momento da vida, mas é encontrada mais em pessoas que têm entre 50 e 60 anos. Além disso, seu aparecimento não é tão frequente, já que acomete de 10 a 100 pessoas em cada 100.000 indivíduos.
Antibióticos para combater a celulite infeciosa
Conforme afirmado anteriormente, esta doença deve ser combatida com antibióticos . Na maioria das vezes, deve-se aplicar o remédio via endovenosa ou intramuscular. Somente depois de fazer o tratamento há alguns dias, pode-se alterar o antibiótico para combater celulite infecciosa e tomá-lo via oral. Na maioria dos casos, a pessoa que sofre este problema precisa ficar internada.
Dicloxacilina – medicamente anti-infeccioso, este antibiótico é utilizado nos casos em que os estafilococos resistem ao tratamento da benzilpenicilina. Oxacilina – é específico para tratar infecções ocasionadas por germes, os chamados abscessos. Também combate os estafilococos, mas uma parte destas bactérias se tornou resistente à oxacilina.Nafcilina – voltada para o tratamento dos estafilococos que são resistentes a outros tipos de antibióticos. É parecida com a oxacilina, mas é mais eficaz.
Penicilina – primeiro antibiótico utilizado na indústria farmacêutica, a penicilina ainda é muito utilizada em alguns casos. Para combater a celulite infecciosa, a penicilina pode ser utilizada via oral ou via endovenosa junto com a clindamicina. Este último recurso é aplicado em casos mais graves.
Eritromicina e clindamicina – a eritromicina e a clindamicina são utilizadas no tratamento da celulite infecciosa nos casos em que a bactéria é um estreptococo e o indivíduo possui alergia à penicilina. A eritromicina é mais fraca, por isso, é aplicada em pessoas que estão no início dos sintomas. Já a clindamicina é utilizada nos casos graves.
Caso não seja feito o tratamento, a infecção pode aumentar e tornar-se generalizada, um abscesso ou pode destruir o tecido da região com problema. Entre 0,5% e 20% das pessoas podem ter trombose venosa com disseminação da bactéria para o restante do organismo, o que causa óbito.
Além disso, até 12% das pessoas que sofreram deste mal voltam a ter sintomas em até seis meses depois do tratamento, o que requer nova dose de antibióticos para combater a celulite infecciosa.